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Ibovespa (IBOV) segue em disparada após confirmação de 2º turno

03 out 2022, 14:13 - atualizado em 03 out 2022, 14:14
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No exterior, os preços do petróleo subiam à medida que a Opep+ considera reduzir a produção em mais de 1 milhão de barris por dia. (Imagem: Renan Dantas/Money Times)

O Ibovespa (IBOV) disparava nesta segunda-feira, com agentes financeiros avaliando resultados do primeiro turno das eleições no país, tendo como pano de fundo o forte aumento dos preços do petróleo no exterior.

Por volta das 14h, o principal índice da Bolsa avançava 4,51%, aos 114,9 mil pontos.

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi o mais votado no domingo, mas disputará um tenso segundo turno com o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL), que teve um desempenho acima do estimado pelas principais pesquisas de opinião.

Entre as maiores altas estavam ações de empresas de controle estatal, com Petrobras (PETR4) avançando 6,88% e Banco do Brasil (BBAS3) disparando 6,28%. 

Para estrategistas da XP Investimentos, o resultado das eleições mostra uma eleição muito mais apertada do que era esperado inicialmente, o que deve ser recebido positivamente pelos investidores.

“Isso trará possivelmente acenos mais ao centro por parte dos dois candidatos, na tentativa de atrair o eleitor de centro e ainda indeciso”, avaliaram em comentários a clientes.

Além disso, acrescentaram, as eleições do Congresso Nacional também indicam uma força relevante dos partidos de centro e de direita como o PL.

Na visão de Dan H. Kawa, diretor de investimentos da TAG Investimentos, para quem um desfecho para o segundo turno está em aberto, a força dos partidos de direita no Congresso e Estados sinaliza que a governabilidade de Bolsonaro seria mais tranquila.

Ele ponderou, contudo, que Lula, “um hábil articulador político” seria capaz de conduzir o país, caso eleito, enquanto a oposição reduz o risco de guinadas mais à esquerda de um eventual governo petista.

“Este, talvez, seja o grande ponto positivo deste primeiro turno.”

No exterior, os preços do petróleo subiam à medida que a Opep+ considera reduzir a produção em mais de 1 milhão de barris por dia (bpd), como forma de sustentar os preços com o que seria seu maior corte desde o início da pandemia de covid-19.

*Com informações da Reuters

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