Ibovespa (IBOV) toca os 145 mil pontos pela 1º vez; entenda o movimento

O Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta quarta-feira (17) sem muita direção definida, oscilando entre leves altas e baixas, no entanto, ainda na primeira hora de sessão, o principal índice da Bolsa brasileira renovou recorde e tocou pela primeira vez o patamar dos 145 mil pontos.
No radar, está a Super Quarta, com o mercado aguardando as decisões dos bancos centrais do Brasil e Estados Unidos (EUA) sobre o futuro dos juros. Por lá, se espera corte, por aqui, manutenção.
Por volta de (horário de Brasília), o Ibovespa registrava avanço de 0,82%, aos 145.259,63 pontos, renovando a máxima histórica intradia. Acompanhe o tempo real.
Desde o início do mês de setembro, o Ibovespa bem quebrando recordes atrás de recordes. Essa já é a quarta superação da maxima histórica no período de três semanas.
- LEIA MAIS: A Super Quarta acontece hoje – saiba o que esperar das decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos e como investir a partir de agora
O apetite por risco acompanha a expectativa de que o Federal Reserve (Fed) cortará os juros nos EUA em 0,25 ponto percentual, levando a taxa para o intervalo de 4% a 4,25%. O anúncio sairá às 15h (horário de Brasília).
O analista Matheus Spiess, da Empiricus Research, pontua que o corte tende a favorecer os ativos de risco no cenário global. Ao mesmo tempo, ele pressiona o dólar para níveis mais fracos frente às principais moedas, inclusive contra o real.
De noite, é a vez da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que deve manter a Selic no patamar de 15% ao ano. A decisão será divulgada por volta das 18h30.
Altas e baixas do Ibovespa
Em dia positivo para o índice, poucos papéis recuavam no pregão. Do lado negativo, Marfrig (MRFG3) e Motiva (MOTV3) caíam cerca de 1,20%, por volta de 11h10.
Já do lado positivo, as ações cíclicas estão em destaque, com os juros futuros nas mínimas. Na liderança do Ibovespa, Magazine Luiza (MGLU3) saltava 6,80%, seguida por Pão de Açúcar (PCAR3), RD Saúde (RADL3) e Localiza (RENT3).
No caso do Pão de Açúcar, está no radar do mercado uma capitalização privada de R$ 500 milhões, segundo apuração do Pipeline.