Mercados

Ibovespa (IBOV) toca os 146 mil pontos pela 1º vez; entenda o movimento

17 set 2025, 11:32 - atualizado em 17 set 2025, 15:10
máxima do ibovespa
Ibovespa novamente supera recorde e atinge os 145 mil pontos, em dia de Super Quarta (Imagem: Canva/Montagem: Giovanna Figueredo)

O Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta quarta-feira (17) sem muita direção definida, oscilando entre leves altas e baixas, no entanto, ainda na primeira hora de sessão, o principal índice da Bolsa brasileira renovou recorde e tocou pela primeira vez o patamar dos 145 mil pontos.

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No radar, está a Super Quarta, com o mercado aguardando as decisões dos bancos centrais do Brasil e Estados Unidos (EUA) sobre o futuro dos juros. Por lá, se esperava corte, por aqui, manutenção.

Por volta de 11h (horário de Brasília), o Ibovespa registrou avanço de 0,82%, aos 145.259,63 pontos, renovando a máxima histórica intradia. Acompanhe o tempo real.



Desde o início do mês de setembro, o Ibovespa vem quebrando recordes atrás de recordes. O apetite por risco acompanhava a expectativa de que o Federal Reserve (Fed) cortaria os juros nos EUA em 0,25 ponto percentual, levando a taxa para o intervalo de 4% a 4,25%.

O anúncio saiu às 15h, concretizando as expectativas e levando o Ibovespa a renovar novamente o recorde, superando os 146 mil pontos.

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O analista Matheus Spiess, da Empiricus Research, pontua que o corte tende a favorecer os ativos de risco no cenário global. Ao mesmo tempo, ele pressiona o dólar para níveis mais fracos frente às principais moedas, inclusive contra o real.

De noite, é a vez da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que deve manter a Selic no patamar de 15% ao ano. A decisão será divulgada por volta das 18h30.

Altas e baixas do Ibovespa

Em dia positivo para o índice, poucos papéis recuavam no pregão. Do lado negativo, Marfrig (MRFG3) e Motiva (MOTV3) caíam cerca de 1,20%, por volta de 11h10.

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Já do lado positivo, as ações cíclicas estão em destaque, com os juros futuros nas mínimas. Na liderança do Ibovespa, Magazine Luiza (MGLU3) saltava 6,80%, seguida por Pão de Açúcar (PCAR3), RD Saúde (RADL3) e Localiza (RENT3).

No caso do Pão de Açúcar, está no radar do mercado uma capitalização privada de R$ 500 milhões, segundo apuração do Pipeline.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.