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Ibovespa mostra hesitação em meio a ajustes e fraqueza em Nova York

06 abr 2021, 11:53 - atualizado em 06 abr 2021, 11:53
Ibovespa
Às 11:50, o Ibovespa caía 0,12%, a 117.330.41 pontos (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa não mostrava uma tendência clara nesta terça-feira, refletindo certa hesitação após alta de quase 2% na véspera, tendo de pano de fundo fraqueza também em Wall Street e com as discussões relacionadas ao Orçamento no radar dos investidores.

Às 11:50, o Ibovespa caía 0,12%, a 117.330.41 pontos. No pior momento, já caiu a 117.233,59 pontos. Na máxima, chegou a 117.833,68 pontos. O volume financeiro somava 6,5 bilhões de reais.

Investidores o foco continua nas possíveis soluções para resolver o impasse sobre o Orçamento de 2021.

A equipe da corretora destacou comentários do ministro da Economia na véspera no sentido de veto parcial das emendas como uma potencial solução jurídica e politicamente viável.

“Há expectativa de que um parecer do Tribunal de Contas da União sinalize os limites a que o governo pode chegar sem correr risco de ter as contas rejeitadas ou cometer crime de responsabilidade”, observou a equipe da XP.

Nos Estados Unidos, o S&P 500 e o Dow tinham variações discretas após máximas recordes na sessão anterior, com os investidores travando alguns ganhos antes de dados sobre abertura de empregos nos EUA mais tarde.

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Destaques

CSN (CSNA3) e Usiminas (USIM5) subiam 3,41% e 1,88%, respectivamente, com GERDAU PN em alta de 0,82%, em meio a salto nos preços do aço na China para recordes. Em paralelo, a Fenabrave divulgou alta no licenciamento de veículos novos no Brasil em março. No setor de mineração e siderurgia, VALE ON cedia 0,06% após atingir máxima histórica na véspera.

 Carrefour (CRFB3) perdia 1,73%, enquanto o rival Pão de Açúcar (PCAR3) subia 2,3%, em sessão mista no setor de consumo na bolsa, com o índice de ações do segmento em baixa de apenas 0,1%.

Petrobras (PETR4) avançava 0,37%, beneficiada pela alta do petróleo. Além disso, a companhia assinou acordo com a britânica BP para assumir a integralidade das participações da empresa em seis blocos exploratórios de petróleo e gás em águas ultraprofundas na Foz do Amazonas, a cerca de 120 quilômetros do Amapá.

NotreDame Intermédica (GNDI3) e Hapvida (HAPV3) cediam 1,12% e 1,35%, tendo no radar acordo anunciado pela rival Rede D’Or para comprar 51% de participação na Biocor Hospital de Doenças Cardiovasculares, na Grande Belo Horizonte. Rede D’Or avançava 1,87%.

BTG Pactual (BPAC11) subia 0,79%, após comprar participação da CaixaPar no Banco Pan por 3,7 bilhões de reais, consolidando o controle acionário da instituição. BANCO PAN PN, que não está no Ibovespa, disparava 10,85%. Entre os bancos do Ibovespa,  Itaú Unibanco (ITUB4) cedia 0,15% e  Bradesco (BBDC4) recuava 0,35%.

reuters@moneytimes.com.br