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Ibovespa: ontem, descobrimos o novo piso da Bolsa; agora, falta saber onde está o teto

21 set 2021, 12:35 - atualizado em 21 set 2021, 12:35
Ibovespa Ações Mercados B3SA3
Perspectivas: para embalar uma alta consistente, Ibovespa precisa de um estirão de 7%, dizem analistas (Imagem: B3/Linkedin)

A forte queda de 2,33% do Ibovespa, no pregão de ontem (20), serviu para comprovar que a região dos 107 mil pontos se firmou como um novo suporte de curto prazo, segundo os analistas gráficos. Isto porque, após atingir a mínima de 107.520 pontos, o índice reagiu e fechou nos 108.844 pontos.

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Durante toda a manhã, o Ibovespa operou em leve alta. Às 12h03, subia 0,41% e marcava 109.286 pontos.

Se isso serviu para confirmar o piso, agora a Bolsa precisa provar que é capaz de superar os 116 mil pontos para voltar a embalar. É nesta região que os grafistas localizam a primeira resistência de alta.

A Ágora Investimentos, por exemplo, fixa essa resistência em 116.500 pontos. Para chegar lá, o Ibovespa deveria subir 7%, sobre o fechamento de ontem. O Banco Safra impõe um desafio ainda maior, ao localizar a resistência em 117.300 pontos. Rompê-lo vai requerer um salto de 7,8%.

Qual é o limite do Ibovespa?

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Casa Piso 1º Suporte Alta até o suporte*
Ágora 107.500 116.500 7,03%
Banco Safra 107.400 117.300 7,77%
Genial 107.320 116.060 6,63%
Média 107.407 116.620 7,14%
*sobre 20/09

Jogando contra

O problema, como se sabe, é que nem o cenário nacional, nem o exterior ajudam neste momento. Dentro de casa, os investidores continuam preocupados com a sinceridade do presidente Jair Bolsonaro, ao prometer respeitar os demais poderes e a Constituição, no recuo expresso pela carta redigida em conjunto com o ex-presidente Michel Temer, após os ataques ao STF nas manifestações de 7 de Setembro.

Para alguns analistas, o ruído político só tende a aumentar até as eleições de 2022, embaralhando as perspectivas de aprovação de alguma medida econômica consistente no Congresso – e, com elas, qualquer esperança de uma alta consistente na Bolsa.

Lá fora, a Evergrande continua causando calafrios, diante da possibilidade de colapso imediato e da mudez do governo de Pequim. A esperança dos investidores internacionais é que a China decida socorrer a gigante do ramo imobiliário, a fim de evitar uma versão 2.0 da quebra do banco Lehman Brothers. Como se sabe, em 2008, sua falência foi o estopim da crise financeira que sacudiu o mundo nos anos seguintes.

Disclaimer

O Money Times publica matérias de cunho jornalístico, que visam a democratização da informação. Nossas publicações devem ser compreendidas como boletins anunciadores e divulgadores, e não como uma recomendação de investimento.

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
marcio.juliboni@moneytimes.com.br
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