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Ibovespa busca 4ª alta seguida com Magazine Luiza avançando mais de 5%

15 jul 2021, 10:11 - atualizado em 15 jul 2021, 11:29
Ibovespa
Às 11:28, o Ibovespa subia 0,19%, a 128.652.53 pontos (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa subia na manhã desta quinta-feira, com Magazine Luiza avançando mais de 5% após aquisição bilionária e anúncio de oferta de ações, enquanto o cenário externo relativamente desfavorável abrandava o fôlego na bolsa paulista.

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Às 11:28, o Ibovespa subia 0,19%, a 128.652.53 pontos. Desde a abertura, chegou a 128.236,85 pontos na mínima e a 128.976,30 pontos na máxima. O volume financeiro somava 3,7 bilhões de reais.

Tal desempenho vem após três sessões consecutivas de alta, período no qual o Ibovespa acumulou um ganho de mais de 2% e chegou a se aproximar dos 130 mil pontos. Na véspera, no melhor momento, bateu 129.619,81 pontos.

No exterior, Wall Street abriu com o Dow Jones e o S&P 500 em queda, enquanto o Nasdaq Composite oscilava ao redor da estabilidade. O sinal negativo também prevalecia nos mercados acionários na Europa.

Economistas do Bradesco atrelaram declínio nas bolsas no exterior a preocupações com a inflação global, mesmo após o chair do Federal Reserve reforçar a leitura de que manterá a política monetária dos EUA acomodatícia por bastante tempo.

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Destaques

Magazine Luiza (MGLU3) subia 5,32% após anúncios de aquisição da plataforma de ecommerce KaBuM! por 1 bilhão de reais e de oferta de ações da ordem de 4,6 bilhões de reais. A empresa também fez previsões sobre números de lojas e centros de distribuição até 2023.

CSN (CSNA3) avançava 2,86%, recuperando-se de perdas na véspera, quando pesaram declarações do ministro da Economia sobre corte na taxa de importação de aço e acordo com o setor para represar reajustes de preços. Usiminas (USIM5) subia 2,12% e Gerdau (GGBR4) ganhava 1,06%.

Vale (VALE3) mostrava acréscimo de 0,72%, com os preços do minério de ferro negociado em Dalian, na China, engatando a quarta sessão consecutiva de ganhos.

Petrobras (PETR4) perdia 0,47%, acompanhando a queda dos preços do petróleo no exterior, com investidores se preparando para um aumento da oferta após um compromisso firmado entre os principais produtores da Opep.

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BRF (BRFS3) caía 0,88%, com o setor de proteína como um todo na ponta negativa do Ibovespa. JBS (JBSS3) tinha queda de 0,85%, Minerva (BEEF3) cedia 0,42% e Marfrig (MRFG3) recuava 0,37%.

Iguatemi (IGTA3) recuava 0,47%, em meio a ajustes após cinco pregões consecutivos de alta, em que acumulou elevação de mais de 8%. No setor, Multiplan (MULT3) cedia 0,36% e brMalls (BRML3) ON subia 0,38%.

Gol (GOLL4) e Azul (AZUL4) perdiam 1,06% e 0,89%, respectivamente, com outros papéis atrelados à reabertura do país pós-pandemia de Covid-19 apresentando um desempenho mais negativo na sessão. CVC Brasil (CVB3) recuava 0,66%.

CBA (CBAV3) saltava 8,75%, a 12,18 reais, em estreia na B3 após precificar oferta de ações a 11,20 reais, abaixo da faixa indicativa de 14 a 18 reais. Na máxima até o momento, a ação chegou a 12,50 reais.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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