Mercados

Ibovespa recupera 15% com trégua nos mercados externos; Vale decola quase 25%

13 mar 2020, 10:45 - atualizado em 13 mar 2020, 10:45
Ibovespa
Até a quinta-feira, o Ibovespa à vista acumulava queda de quase 26% na semana, ampliando a perda em 2020 para mais de 37% (Imagem: REUTERS/Rahel Patrasso)

A bolsa paulista começava a sexta-feira com o Ibovespa em alta de 14%, acompanhando a recuperação de mercados acionários no exterior, em meio a ações de bancos centrais, após uma semana de fortes quedas, marcada pelo clima de pânico com a pandemia de coronavírus, além da guerra de preços do petróleo.

Às 10:45, o Ibovespa (IBOV) subia 15,35 %, a 83.725,03 pontos, com as ações da Vale (VALE3) liderando os ganhos, com valorização de 24,55%.

Na véspera, o Ibovespa caiu 15,15%, a 72.269,67 pontos, na pior performance desde 10 setembro de 1998, ano marcado pela crise financeira russa. O tombo só não foi maior porque o Federal Reserve de Nova York anunciou injeção de 1,5 trilhão de dólares no sistema financeiro.

Até a quinta-feira, o Ibovespa à vista acumulava queda de quase 26% na semana, ampliando a perda em 2020 para mais de 37%.

Nesta sexta-feira, vários BC anunciaram pacotes de estímulos e medidas para tentar com atenuar os efeitos da pandemia nas respectivas economias, bem como nos seus mercados, entre eles o Banco do Japão e o Banco do Povo da China.

Para a equipe da Guide Investimentos, investidores continuarão avaliando o novo nível de preços – agora muito mais atrativos – contra os riscos latentes da conjuntura atual, bem como a volatilidade seguirá extrema em razão da manutenção da incerteza sobre o Covid-19 e a guerra de preços do petróleo.

O secretário executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis, divulga dados atualizados sobre novo coronavírus (Imagem: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Na Europa, o FTSE 100 subia quase 7% em Londres, enquanto o alemão DAX tinha alta de mais de 6%. Nos Estados Unidos, o futuro do S&P 500 avançava cerca de 5%.

No Brasil, as atenções também estão voltadas para Brasília, mais especificamente para o resultado do exame de coronavírus feito pelo presidente Jair Bolsonaro, após um após um integrante de sua comitiva presidencial em viagem aos Estados Unidos ter resultado positivo em teste para o novo vírus.

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