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Ibovespa cede no final do pregão e fecha em queda com peso do exterior

13 dez 2021, 18:11 - atualizado em 13 dez 2021, 19:27
Mercados, Ibovespa, B3
O indicador chegou a subir 1,6% no começo da sessão (Imagem: Divulgação/B3)

O principal índice brasileiro de ações cedeu no final da sessão e fechou em queda nesta segunda-feira, sob influência de um cenário externo negativo.

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Ainda assim, a baixa foi inferior àquela anotada pelos principais índices em Wall Street.

O Ibovespa (IBOV) caiu 0,35%, a 107.383,32 pontos, na mínima do dia. O giro financeiro foi de 27,4 bilhões de reais.

O indicador chegou a subir 1,6% no começo da sessão. Mas a tendência negativa das bolsas em Nova York foi minando os ganhos da bolsa doméstica, até fechar no vermelho.

Nos EUA, as bolsas refletiram a expectativa para a reunião de política monetária do Federal Reserve  com anúncio sobre juros na quarta-feira  e com cautela sobre a variante Ômicron, em meio à notícia da primeira morte de pessoa infectada pela cepa, confirmada no Reino Unido.

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O Nasdaq caiu 1,4%, enquanto o S&P 500 e o Dow Jones cederam cerca de 0,9% cada.

No Brasil, desempenho da Vale ajudou a aliviar perdas do Ibovespa.

“A alta nos preços do minério ajuda na sustentação de ‘blue chips’, em semana que conta com vencimento de opções sobre índice e sobre ações, movimento que tende a elevar volatilidade dos ativos”, diz Vitor Suzaki, analista do banco Daycoval.

Na pesquisa semanal Focus do BC, a estimativa de economistas e analistas mostrou a primeira queda para a inflação de 2021 após 35 semanas consecutivas de alta, enquanto a projeção para 2022 ficou estável depois de 20 semanas subindo ainda que, em ambos os casos, estejam bem acima da meta.

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Os economistas também elevaram o prognóstico para Selic em 2022 para 11,50% ano, de 11,25% na semana anterior.

Para a terça-feira, investidores estarão atentos à divulgação da ata da última reunião de política monetária do Banco Central, e da perspectiva de análise no Congresso dos trechos da PEC dos Precatórios que não foram promulgados.

Destaques

Vale (VALE3) subiu 2,9%, na esteira de salto dos futuros do minério de ferro na Ásia com cenário positivo para demanda após promessa do governo chinês de estabilizar a economia.

Outras ações ligadas à commodity subiram: Bradespar (BRAP4), que tem fatia importante em Vale, avançou 2,9%, CSN (CSNA3) ganhou 1,5% e Usiminas (USIM5) cresceu 1,2%.

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Hapvida (HAPV3) subiu 3,1% e Internédica (GDIN3) avançou 3%. Bradesco BBI iniciou a cobertura das empresas como ‘outperform’.

Cogna (CGNA3) caiu 9,3%, após informar projeção de que sua unidade de medicina, KrotonMed, terá receita líquida de 482 milhões de reais em 2022, com Ebitda de 224 milhões de reais e margem de 46,5%.

A Cogna teve encontro com investidores e analistas e estimou que a unidade Kroton deve voltar a ter crescimento de receita em 2023.

Magazine Luiza (MGLU3), que chegou a subir 5,5% após divulgar dados operacionais da Kabum! incluindo vendas recordes em novembro, mas perdeu força e caiu 5%.

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No setor, Americanas (AMER3) perdeu 4,5% e VIA (VIIA3) cedeu 3,1%.

Eletrobras (ELET3) (ELET6) e subiram 2% e 1,7%, respectivamente.

Banco Pan (BPAN4) cedeu 8,6% e Méliuz (CASH3) caiu 5,2%, e também estiveram entre destaques de baixa

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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