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Ibovespa se distancia de máximas, ata do Fomc e mais: 5 coisas para saber antes de investir nesta quarta (3)

03 jan 2024, 10:17 - atualizado em 03 jan 2024, 10:17
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Ata do Fomc, Ibovespa se distanciando das máximas e outros assuntos movimentam os mercados nesta quarta (3) (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta quarta-feira (3), o segundo de 2024, andando de lado, com leve recuo de 0,01%, a 132.684 pontos às 10h04. Na véspera, o índice teve um início de ano amargo, afastando-se das máximas históricas atingidas no fim de 2023.

Já o dólar avançava frente ao real nos primeiros negócios do dia, em linha com nova valorização da divisa norte-americana no exterior em um início de ano marcado por moderação no otimismo sobre quedas de juros nos Estados Unidos. Por volta das 10h, a moeda avançava 0,18%, a R$ 4,9316.

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Cinco assuntos que vão mexer com o Ibovespa nesta quarta (3)

Ata do Fomc

Hoje, o Federal Reserve retorna do feriado com a publicação da ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) — do dia 13 de dezembro –, em que o banco central americano manteve a taxa de juros no intervalo entre 5,25% e 5,50%. Trata-se do maior patamar em 22 anos.

Analistas da Guide Investimentos pontuam que a ata do último Fomc tem peso elevado diante do atual ceticismo mostrado com relação aos cortes precificados para este ano na curva de juros americana, o que avaliam que tem contribuído para o ajuste negativo presenciado no primeiro pregão do ano.

“Naturalmente, tanto os números quanto a linguagem do documento poderão aliviar ou contribuir com a piora de sentimento esboçada neste início de ano”, dizem.

Ibovespa se afasta de máximas históricas

Ibovespa (IBOV) teve pouco a comemorar na virada de ano. O índice engatou forte queda no primeiro pregão de 2024, afastando-se das máximas históricas em 2023.

No pregão desta terça-feira (2), o Ibovespa registrou desvalorização de 1,11%, fechando em 132.696,63 pontos. Analistas da Ágora Investimentos destacam que a primeira sessão de 2024 foi negativa para o índice, que corrigiu parcialmente a alta acumulada na última semana de dezembro.

“A queda de ontem respeitou a média de 9 períodos como suporte, tendo agora uma nova referência de resistência nos 134.140 pontos, enquanto o suporte permanece em 130.795 pontos”, dizem.

Lula enfrenta atrito em Brasília

O ano começou tenso em Brasília com atritos entre o governo e o Congresso. A relação perdeu força com a Medida Provisória da Compensação de Fernando Haddad, bem nos últimos dias do ano e com os parlamentares de recesso.

Vale lembrar que o texto reverte a desoneração da folha de pagamentos de 17 setores, o que pegou mal com setores da economia e políticos. As informações são de que o Planalto viu a medida provisória como um movimento isolado de Haddad.

Por isso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva até assinou o texto, mas determinou que as regras começam a valer a partir de 1º de abril de 2024 — e não 1º de janeiro, como estava previsto.

Também vem gerando atrito o veto na Lei de diretrizes orçamentárias (LDO) ao calendário de pagamentos de emendas. Basicamente, a medida ampliava o poder do Legislativo, já que atualmente não existe um calendário para execução da verba.

Sequoia (SEQL3): Fusão para criar gigante de entregas vai custar R$ 50 milhões

Sequoia (SEQL3) informou nesta quarta-feira que, em contrapartida ao potencial combinação de negócios com o MOVE3, o grupo receberá R$ 50 milhões e 726.830.161 novas ações.

“A companhia ressalta que o valor foi determinado com base em premissas estabelecidas no Memorando Vinculante, as quais deverão ser confirmadas por meio de auditoria financeira, contábil, operacional e legal do Grupo MOVE3 e, portanto, permanece sujeito à revisão e ajustes”, disse em comunicado.

Ontem, a empresa de logística começou 2024 saltando mais de 100% na bolsa de valores brasileira. Às 16h55 do primeiro pregão do ano, as ações subiam 115,79%, a R$ 0,82. O movimento veio após a companhia assinar o acordo preliminar com os acionistas do Grupo MOVE3 para fusão.

BlackRock compra ações da Randon (RAPT4)

Randon (RAPT4) informou na terça-feira (02) que a BlackRock adquiriu ações preferenciais emitidas pela companhia.

Em 28 de dezembro de 2023, as participações da maior gestora do mundo na Randon passaram a ser de 10.648.987 ações preferenciais, representando aproximadamente 5,003% do total.

Além disso, a BlackRock passou a deter 3.994.915 instrumentos financeiros derivativos referenciados em ações preferenciais com liquidação financeira, equivalentes a 1,877% do total.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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