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Ibovespa sobe e ultrapassa os 100 mil pontos em dia sem Wall Street e com Petrobras (PETR4) no radar

20 jun 2022, 12:05 - atualizado em 20 jun 2022, 12:14
Ibovespa
Às 11:48, o Ibovespa caía 0,66%, a 99.164,59 pontos (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa começava a semana ainda no vermelho, com Petrobras ocupando os holofotes, em meio ao pedido de demissão pelo presidente-executivo da companhia nesta segunda-feira.

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A queda de cerca de 3% das ações da Vale, na esteira do tombo dos preços do minério de ferro na Ásia, também pesava no principal índice da bolsa paulista nesta sessão, quando a B3 não terá o referencial de Wall St por feriado nos Estados Unidos.

Por volta das 12h11, o Ibovespa  subia 0,29%, a 100.199,67 pontos.

Na sexta-feira, o Ibovespa caiu 2,9% e fechou abaixo dos 100 mil pontos pela primeira vez desde novembro de 2020, acumulando na semana uma perda de mais de 5%. No mês, a queda já ronda 11%.

“Ainda teremos que conviver com a pressão política em torno da Petrobras”, afirmou o diretor de investimentos da TAG, Dan Kawa, em comentário a clientes, no qual acrescentou que o ambiente internacional não conspira a favor dos ativos do Brasil no curto-prazo.

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Nos mercados externos, o ritmo segue refletindo as expectativas relacionadas aos ciclos de aperto monetário global e a consequente desaceleração das economias.

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Destaques

Petrobras (PETR4) subia 0,66% e Petrobras (PETR3) tinha alta de 0,7%, afastanto-se das mínimas da sessão, embora persistam preocupações com interferência política na companhia, especialmente após o reajuste dos preços do diesel e da gasolina anunciado na sexta-feira, que provocou forte reação de Brasília. José Mauro Coelho pediu demissão do cargo de presidente-executivo da empresa nesta manhã.

O diretor-executivo de Exploração e Produção, Fernando Borges, foi nomeado como presidente interinamente. No pior momento, mais cedo, Petrobras PN caiu mais de 5%.

Vale (VALE3) perdia 2,9%, após o minério de ferro despencar na Ásia com o aumento dos temores sobre uma queda do consumo de aço na China.

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Os contratos futuros de minério de ferro em Dalian caíram 11%, no limite permitido pela bolsa para variação diária dos preços, enquanto os contratos de Cingapura recuaram até 8%.

Itaú Unibanco (ITUB4) avançava 2,3% e Bradesco (BBDC4) valorizava-se 2%, atenuando a pressão negativa sobre o Ibovespa, em sessão majoritariamente positiva para os grandes bancos. Santander Brasil (SANB11) tinha elevação de 1,6% e Banco do Brasil (BBAS3) subia 0,2%.

CVC (CVCB3) ON recuava 6,4%, após alívio nas vendas nos últimos dois pregões, quando acumulou uma alta de quase 26%. No mês, porém, ainda tem perda de cerca de 17%.

No setor de viagens, Azul (AZUL4) cedia 3,3% e Gol (GOLL4) caía 3,6%, em mais uma sessão de alta do dólar ante o real.

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Weg (WEGE3), valorizava-se 6,35%, melhor desempenho entre os papéis do Ibovespa, após analistas do BTG Pactual elevarem a recomendação dos papéis para “compra”, com preço-alvo de 40 reais, citando que a forte queda as ações neste ano está oferecendo um ponto de entrada.

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(Atualizada às 12:05)

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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