Mercados

Ibovespa sobe mais de 1%, enquanto dólar recua; como andam os mercados nesta segunda-feira (13)?

13 out 2025, 15:25 - atualizado em 13 out 2025, 15:25
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(Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Depois de uma sexta-feira difícil, o Ibovespa (IBOV) opera em alta no pregão desta segunda (13), com ventos positivos vindos tanto do exterior quanto do cenário doméstico. O índice chegou a avançar 1,15% e atingir máxima intradia de 142.291,56.

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Pela manhã, o Banco Central divulgou o Boletim Focus, que mostrou redução nas projeções para a inflação de 2025 de 4,80% a 4,72%. As perspectivas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) seguem em 4,28% para 2026 e 3,90% para 2027. Já para 2028, a aposta foi cortada de 3,70% para 3,68%.

Ainda, o IBOV acompanha o tom positivo de Wall Street, que registra recuperação na sessão, após o clima entre China e Estados Unidos estremecer com o anúncio de uma tarifa de 100% sobre os produtos chineses.

Na sexta-feira, Donald Trump anunciou uma tarifa extra e a imposição de controles de exportação sobre softwares considerados críticos, em mais um capítulo da guerra comercial entre os dois países.

No entanto, no fim de semana, o presidente norte-americano adotou um tom mais conciliador ao afirmar que os EUA não querem prejudicar a China, abrindo espaço para busca por ativos de maior risco nesta segunda-feira, como ações e moedas de países emergentes.

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Por volta de 15h15 (horário de Brasília), o principal índice da Bolsa brasileira avançava 0,98%, aos 142.057,88 pontos.



Além da bolsa brasileira, outros mercados operam agitados, com destaque para dólar, ouro e petróleo.

Dólar em baixa

Enquanto o Ibovespa sobe, o dólar recua frente ao real. Por volta de 14h30, a moeda norte-americana caía 1,41%, cotada a R$ 5,44. O movimento acompanha o alívio no discurso de Donald Trump em relação à China.



No mesmo horário, o índice DXY, que compara o dólar a uma cesta de seis divisas fortes, avançava 0,26%, no nível de 99 pontos.

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Petróleo

O petróleo também se destaca no pregão desta segunda-feira, com o Brent avançando 1,26%, a US$ 63,52, por volta de 14h50. A commodity segue o fluxo positivo do mercado diante da redução das tensões entre Estados Unidos e China.

No Ibovespa, as ações do setor operam em alta, com destaque para a Brava Energia que, em segundo plano, repercute a conclusão da auditoria da ANP na Bacia Potiguar, que resultou na interdição temporária de um conjunto de instalações já paralisadas para adequações. Segundo a Genial Investimentos, a medida tem caráter pontual e não altera os fundamentos da companhia.

As ações da Petrobras subiam 0,80% (PETR4, preferencial) e 1% (PETR3, ordinária) por volta do mesmo horário. Prio e Vibra Energia avançavam mais de 1%.

Ouro

Na manhã desta segunda, os contratos futuros do ouro, da prata e cobre operavam em forte alta, com os do outro e da prata renovando máxima histórica, também no fluxo de movimentações causada pela guerra comercial às expectativas de cortes de juros pelo Federal Reserve, enquanto a prata também teve uma alta histórica.

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O ouro à vista subia 2,4%, para US$ 4.114,31 a onça, às 13h17 (horário de Brasília), após atingir o recorde de US$ 4.116,77. Já o contrato futuro de ouro nos EUA para entrega em dezembro subia 3,3%, para US$ 4.133,90.

O ouro acumula alta de 56% neste ano, tendo atingido a marca de US$ 4.000 pela primeira vez na semana passada, impulsionado por fatores como incertezas geopolíticas e econômicas, expectativas de cortes nas taxas de juros nos EUA e compras robustas por parte de bancos centrais.

“O ouro pode facilmente continuar sua trajetória ascendente. Podemos ver preços acima de US$5.000 até o fim de 2026″, disse Phillip Streible, estrategista-chefe de mercado da Blue Line Futures.

*Com informações da Reuters

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas, com foco em varejo e setor aéreo.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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