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Ibovespa termina fevereiro sem os 130 mil pontos; ‘Nem tudo está perdido’, diz BBA

29 fev 2024, 21:58 - atualizado em 29 fev 2024, 21:59
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Itaú BBA entende que o Ibovespa precisa renovar a máxima da semana (Imagem: Divulgação/B3)

O Ibovespa voltou a ter o gostinho de superar os 130 mil pontos nesta semana, mas não sustentou o patamar e devolveu os ganhos.

Hoje foi um novo dia de queda para o principal índice da bolsa brasileira. Após cair 0,87%, o Ibovespa fechou esta quinta-feira em 129.020 pontos, não dando continuidade ao movimento de subida depois que superou os 131.000 pontos.

Mas nem tudo está perdido, de acordo com o Itaú BBA. Em relatório com análise técnica, o banco entende que o Ibovespa precisa renovar a máxima da semana – ou seja, superar os 131.000 pontos – para ganhar tração no movimento de alta.

“Isso mostra que o mercado precisará de mais esforços para engatar o movimento de subida”, comenta a instituição.

Superando a máxima da semana, o Ibovespa abre caminho para buscar os 132.000 pontos e a máxima de dezembro, de 134.400 pontos.

“Importante lembrar que, sob uma visão de médio prazo, enquanto o índice permanecer acima de sua média móvel 200 períodos, o grande alvo a ser perseguido em 2024 continua sendo a região dos 150.000 pontos”, acrescenta o BBA.

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O desconto do Ibovespa

Não é novidade que a bolsa brasileira está descontada. A Genial Investimentos destaca que os ativos brasileiros negociam abaixo da média histórica, principalmente quando se fala de empresas de menor capitalização.

De acordo com a corretora, o Ibovespa está sendo negociado a 8,1 vezes P/L (Preço/Lucro) projetado para os próximos 12 meses, contra a média histórica de 11 vezes – ou seja, um desconto de 26%.

Considerando as ações do Ibovespa (excluindo Petrobras e Vale), o índice está sendo negociando a 10,3 vezes P/L projetado para os próximos 12 meses, abaixo da média histórica de 12,2 vezes.

No caso das small caps, elas são atualmente negociadas a 9,6 vezes P/L em 12 meses, contra média histórica de 14,4 vezes, representando um desconto de 34%.

“Percebemos uma melhor assimetria para as empresas de menor capitalização, sugerindo oportunidades de investimento atraentes nesse segmento”, destaca a Genial.

Segundo o BTG Pactual, a bolsa brasileira, quando comparada com outros mercados internacionais, “claramente se destaca” pelo retorno consolidado de 18,8% das ações.

O ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) é menor que o da Índia e dos Estados Unidos, mas os valuations são bem mais baixos, destaca.

O BTG avalia que as ações brasileiras são atualmente negociadas a 8 vezes P/L em 12 meses, contra 21,4 vezes para Índia e 19,6 vezes para os EUA.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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