Mercados

Ibovespa vira após Petrobras (PETR4) derrubar preço dos combustíveis

15 ago 2022, 12:47 - atualizado em 15 ago 2022, 12:59
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O índice ganhou força após a Petrobras anunciar mais uma redução da gasolina (Imagem: Money Times/Diana Cheng)

O Ibovespa, que chegou a cair mais de 1%, ganhou força e virou para alta de 0,09%, aos 112.868 pontos.

O índice ganhou força após a Petrobras (PETR3;PETR4) anunciar mais uma redução da gasolina. O papel, que estava caindo por causa da queda do petróleo, passou a subir.

Em Wall Street:

  • Nasdaq tinha alta de 0,22%
  • S&P 500 subia 0,033%;

Do ponto de vista técnico, analistas do Itaú BBA afirmaram que o Ibovespa está numa região que pode ser um divisor de águas na tendência de médio prazo.

“Caso consiga firmar-se acima dos 113 mil pontos, as chances de retomada da alta em direção à máxima histórica aumentam”, escreveram em relatório a clientes.

Do outro lado, eles avaliam que uma realização de lucros, caso aconteça, não mudaria a tendência de alta atual.

China vai contra

Em vez de se animarem com a perspectiva de mais estímulos, os ativos de risco são pressionados pela visão de que a China pode deixar de ser o motor do crescimento econômico global por algum tempo. Afinal, os dados de julho sugerem que a recuperação pós-lockdown perdeu força.

As vendas no varejo chinês reduziram o ritmo de alta para +2,7% no mês passado, no confronto anual, ante +3,1% em junho. Já a produção industrial desacelerou levemente, passando de +3,9% para +3,8%, na mesma base de comparação. Ambos os resultados vieram abaixo do esperado.

Em resposta, o PBoC reduziu a taxa de recompra reversa de sete dias, injetando liquidez de curto prazo no sistema financeiro. O BC chinês também cortou a taxa de empréstimo de curto prazo (MLF, na sigla em inglês). Em ambos os casos, os novos patamares são mínimos históricos.

Os dados chineses atingem em cheio as commodities industriais. O barril do petróleo cai mais de 4%, em ambas as referências (WTI e Brent), ao passo que o minério de ferro recuou 0,82% no mercado futuro em Dalian (China).

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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