Mercados

Ibovespa volta aos 115 mil pontos e tenta reverter sinal ainda negativo em 2020

15 dez 2020, 12:25 - atualizado em 15 dez 2020, 12:29
Ibovespa Ações Mercados
Investidores se agraram ao sentimento de “luz no fim do túnel” (Imagem; Reuters/Paulo Whitaker)

O Ibovespa voltava a trabalhar acima dos 115 mil pontos nesta terça-feira, mais uma vez tentando reverter o sinal negativo no acumulado de 2020, apoiado pelo viés positivo em Wall Street, em meio ao começo da vacinação contra a Covid-19 nos Estados Unidos.

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Às 12:25 (horário de Brasília), o Ibovespa (IBOV) subia 0,89%, a 115.631,7 pontos. Na máxima, chegou a 115.600,87 pontos. O volume financeiro era de 6,65 bilhões de reais.

Em Wall Street, as altas eram apoiadas ainda em expectativas de novos estímulos econômicos, além de dados mostrando que a produção industrial norte-americana cresceu acima do esperado em novembro. O S&P 500 subia 0,66%.

Na visão da Guide Investimentos, o cenário se mantém favorável para índices acionários enquanto investidores seguem focados na “luz no fim do túnel”, no caso, melhores perspectivas de retorno à normalidade com a distribuição das vacinas.

Destaques

Ações da CSN figuram entre as maiores altas do pregão desta terça-feira (Imagem: CSN/Divulgação)

CSN (CSNA3) avançava 5,77%, capitaneando os ganhos no setor de mineração e siderurgia na bolsa paulista, com Vale (VALE3) em alta de 1,46%.

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O preço do contrato futuro do minério de ferro na China chegou a superar 1.000 yuans por tonelada nesta terça-feira, por temor sobre oferta, encerrando o dia um pouco abaixo disso, mas com alta de 1,5%. Também no radar estava previsão do setor de distribuição de aços planos de crescimento de 8% a 10% nas vendas no próximo ano.

BTG Pactual (BPAC11) subia 2,81%, em sessão positiva para papéis de bancos. Além disso, analistas do Itaú BBA publicaram relatório começando a cobertura de BTG, com recomendação ‘outperform‘ e preço-alvo de 115 reais por unit. Neste momento, o papel era transacionado a 88,50 reais.

Ainda no setor, Bradesco (BBDC4) valorizava-se 1,1% e Itaú Unibanco (ITUB4) mostrava acréscimo de 0,65%.

Suzano (SUZB3) tinha elevação de 1,59% após anúncio de reajuste de preços de celulose para clientes na Europa e América do Norte, com efeito a partir de 1º de janeiro de 2021. Klabin (KLBN11) subia 1,55%.

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Cogna (COGN3) recuava 2,99%, voltando a figurar entre as maiores baixas do Ibovespa, um dia após projeções e evento da empresa de educação com analistas e investidores.

Analistas do BTG Pactual avaliaram que, apesar das tendências melhores para geração de caixa e Ebitda sinalizadas pela empresa, o Cogna Day frustrou alguns investidores que esperavam ouvir sobre os planos de venda de ativos, ideia que definitivamente não foi expressa pela empresa.

“O cenário para o segmento de graduação ainda parece desafiador”, disse o BTG.

Tim (TIMP3) perdia 3,15%, um dia após grupo formado pela empresa e Telefônica Brasil e Claro vencer leilão para comprar as operações de redes móveis da Oi por 16,5 bilhões de reais, um valor que ficou dentro do esperado.

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Vivo (VIVT3) recuava 2,07% e Oi (OIBR3) subia 2,27%.

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Repórter
Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.
lucas.simoes@moneytimes.com.br
Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.