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Cogna prepara marketplace de educação e projeta melhora de resultados de Kroton

14 dez 2020, 18:38 - atualizado em 14 dez 2020, 18:46
Rodrigo Galindo
O papel recuou apesar da empresa prever crescimento do lucro antes de juros (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

A Cogna (COGN3) prepara o lançamento de um marketplace de educação voltado para jovens e adultos que vai integrar produtos de ensino da empresa com outros oferecidos por terceiros, na expectativa de preservar seus negócios em meio à crise gerada no setor pela pandemia.

“A plataforma (de marketplace) pode ser no médio e longo prazos transformadora para nossa organização”, disse nesta segunda-feira o presidente-executivo da Cogna, Rodrigo Galindo em apresentação online.

Segundo ele, o marketplace vai permitir expandir o mercado da Cogna no Brasil dos atuais 56 bilhões de reais para 121 bilhões em 2025.

O marketplace oferecerá produtos como cursos de ensino superior, livres, técnicos e de idiomas, além de serviços como orientação vocacional e até financeiros, disse o executivo.

Ele disse que o marketplace tem atualmente 16 vendedores conectados, incluindo nomes como Saraiva Jur, Cursos Livres e Consultoria da Educação.

As ações da companhia lideraram as perdas do Ibovespa nesta segunda-feira, recuando 5,1%, enquanto o índice cedia 0,33%.

O papel recuou apesar da empresa prever crescimento do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, da ordem de 25% ao ano até 2024, projeção esta que não inclui a nova operação de marketplace de educação.

Também na apresentação, executivos da unidade da Cogna de serviços para educação básica, Vasta, afirmaram anunciaram que a companhia vai lançar em fevereiro produto de aulas particulares e estimaram o tamanho deste mercado de 3 bilhões de reais.

A Vasta também deve ter em 2021 um crescimento de mais de 21% no indicador de valor de contratos anuais (ACV), disse executivo da unidade.

Na Kroton, de educação superior, a expectativa é de ampliar em 50% o portfólio de cursos digitais até 2022 e que o custo de captação de alunos em 2021 deve cair entre 25% e 30%, após uma ampla reestruturação iniciada no terceiro trimestre, acelerada pelos impactos da pandemia.

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