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IGP-10 recua 0,58% em abril, impactado por queda de soja, milho e café

17 abr 2023, 12:08 - atualizado em 17 abr 2023, 12:08
alimentos
(Imagem: Marcos Oliveira/Agência Senado)

O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que registra a inflação de todos os segmentos, incluindo matérias-primas agrícolas e industriais utilizadas pelos produtores, caiu 0,58% em abril. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,05%.

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Com esse resultado, o índice acumula variação de -0,46% no ano e de -1,90% em 12 meses. Em abril de 2022, o índice subia 2,48% no mês e acumulava elevação de 15,65% em 12 meses.

De acordo André Braz, coordenador dos Índice de Preços, o indicador ao produtor foi o único componente do IGP-10 a apresentar queda no mês, influenciado pela queda de commodities como: soja (de -2,45% para -7,63%), milho (de -0,94% para -2,61%) e café (de 8,36% para -3,28%).

Veja a variação dos índices que compõem o IGP-10:

Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA)

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 0,96% em abril. No mês anterior, o índice havia registrado taxa de -0,07%. Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais variaram de 0,31% em março para 0,51% em abril.

A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de -1,14% para +0,08%. O índice relativo a Bens Finais, que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, subiu 0,64% em abril. No mês anterior, a taxa foi de -0,35%.

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A taxa do grupo Bens Intermediários passou de -1,25% em março para -1,59% em abril. A principal contribuição para intensificar a queda do grupo partiu do subgrupo matérias e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de -0,29% para -1,14%.

O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, caiu 0,98% em abril, após queda de 0,53% no mês anterior.

O índice do grupo Matérias-Primas Brutas passou de 0,88% em março para -1,62% em abril. As principais contribuições para este movimento partiram dos seguintes itens: soja em grão (-2,45% para -7,63%), minério de ferro (+4,11% para +0,58%) e café em grão (+8,36% para -3,28%).

Em sentido ascendente, os movimentos mais relevantes ocorreram nos seguintes itens: bovinos (-2,66% para +1,30%), aves (+0,51% para +2,38%) e arroz em casca (-0,96% para +0,29%).

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Índice de Preços ao Consumidor (IPC)

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,57% em abril. Em março, o índice variara +0,47%.

Três das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação: Transportes (+1,24% para +1,86%), Alimentação (0,00% para +0,15%) e Vestuário (+0,25% para +0,45%).

As principais contribuições para este movimento partiram dos seguintes itens: gasolina (+2,89% para +5,87%), hortaliças e legumes (-5,00% para -2,06%) e roupas (+0,21% para +0,57%).

Por outro lado, os grupos Educação, Leitura e Recreação (-1,04% para -1,37%), Comunicação (+0,52% para +0,12%), Habitação (+0,81% para +0,78%), Despesas Diversas (+0,18% para +0,15%) e Saúde e Cuidados Pessoais (+0,87% para +0,86%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação.

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Nestas classes de despesa, as maiores influências partiram dos seguintes itens: passagem aérea (-5,72% para -7,46%), tarifa de telefone móvel (+1,29% para +0,40%), aluguel residencial (+3,43% para +1,44%), conselho e associação de classe (+1,42% para +0,64%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (+1,66% para +1,20%).

Índice Nacional de Custo da Construção (INCC)

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou +0,22% em abril. No mês anterior a taxa foi de +0,12%.

Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de março para abril: Materiais e Equipamentos (-0,05% para -0,14%), Serviços (+0,89% para +1,07%) e Mão de Obra (+0,14% para +0,38%).

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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo. Em 2024 e 2025, ficou entre os 100 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.
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