Inflação

IGP-M cai 0,95% em setembro e desacelera alta no ano, aponta FGV

29 set 2022, 8:37 - atualizado em 29 set 2022, 8:37
Inflação Consumo
Com o resultado, o indicador da inflação acumula alta de 6,61% no ano e de 8,25% em 12 meses (Imagem: David Paul Morris/Bloomberg)

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) caiu 0,95% em setembro na comparação mensal, após recuar 0,7% em agosto. O movimento intensifica a trajetória de deflação.

Os dados são do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre) nesta quinta-feira (29).

Com o resultado, o indicador acumula alta de 6,61% no ano e de 8,25% em 12 meses. Em setembro de 2021, o índice havia caído 0,64% e acumulava alta de 24,86% em 12 meses.

Deflação no atacado e no varejo

A abertura do dado mensal indicou que as quedas registradas nos preços de commodities e combustíveis seguem influenciando o resultado do IPA, explicou André Braz, Coordenador dos Índices de Preços.

Porém, para o consumidor, a deflação ficou menos negativa, passando de -1,18% em agosto para -0,08% em setembro. Segundo o especialista, “o setor serviços contribuiu para tal movimento”.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 1,27% em setembro, após queda 0,71% em agosto. Em relação aos subgrupos do indicador de inflação, o grupo Bens Finais caiu 0,39% em setembro, com principal contribuição partindo do subgrupo alimentos processados.

A taxa do grupo Bens Intermediários passou de -0,76% em agosto para -1,47% em setembro, o subgrupo combustíveis e lubrificantes foi o que mais contribuiu para o resultado.

Já o estágio das Matérias-Primas Brutas caiu 1,84% em setembro, após queda de 0,63% em agosto.

Enquanto isso, no subgrupo da inflação do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação.

Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) da inflação variou 0,10% em setembro, ante 0,33% em agosto.

Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de agosto para setembro: materiais e equipamentos (0,03% para -0,14%), serviços (0,68% para 0,34%) e mão de obra (0,54% para 0,26%).

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