Comprar ou vender?

Índice do “medo” segue em alta e não acompanha recordes das Bolsas

23 mar 2021, 16:15 - atualizado em 23 mar 2021, 16:24
Coronavírus
O VIX realizou várias tentativas malsucedidas na semana passada para sustentar uma quebra abaixo de seu piso pós-Covid (Imagem: Unsplash/Tonik)

A volatilidade dos mercados financeiros durante a crise do coronavírus, medida pelo índice do medo (VIX, que acompanha o vai e vem dos contratos de opções do S&P 500), está se mantendo em níveis elevados e recuado muito lentamente.

O desempenho é pior do que o visto na crise de 1987, quando o índice Dow Jones caiu 22,6% em apenas um dia, avaliam os analistas do Bank of America em um relatório enviado a clientes nesta terça-feira (23) e obtido pelo Money Times.

O VIX realizou várias tentativas malsucedidas na semana passada para sustentar uma quebra abaixo de seu piso pós-Covid de 20 pontos, antes de cair na segunda-feira pela nona vez nos últimos dez dias de negociação.

Nos últimos dias, o VIX tem testado seu piso de 20 e sua média de longo prazo (desde 1990) de 19,5

(Imagem: Bank of America)

Segundo o banco, o recente declínio acentuado na volatilidade de ações dos EUA levou alguns a questionar se os vendedores finalmente voltaram, enquanto outros se perguntaram por que o VIX já não estava materialmente menor em primeiro lugar.

“Na verdade, o VIX tem demorado a retroceder em comparação com a recuperação recorde das ações dos EUA (mesmo em relação ao crash de 1987) e permanece elevado em comparação com o risco de ativos cruzados e a volatilidade realizada no S&P”, aponta o documento assinado pela equipe global de derivativos.

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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