Internacional

Inflação na Turquia sobe mais que o esperado, atinge 33,3% e desafia o banco central

03 out 2025, 5:13 - atualizado em 03 out 2025, 5:13
(Imagem: Pixabay)

A taxa anual de inflação da Turquia subiu para 33,29% em setembro, superando as expectativas, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (3), aumentando as preocupações de que o banco central possa ter que desacelerar seu ciclo de afrouxamento monetário para lidar com pressões inflacionárias persistentes.

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Na comparação mensal, a inflação foi de 3,23%, informou o Instituto Estatístico Turco (TurkStat), acima da previsão de 2,6% feita em uma pesquisa da Reuters. Em agosto, a inflação ao consumidor (IPC) havia sido de 2,04% no mês e 32,95% no acumulado anual.

A pesquisa da Reuters esperava que a inflação anual caísse para 32,5%.

O banco central cortou os juros em 250 pontos-base no mês passado, reduzindo a taxa para 40,5%, e sinalizou que pode reduzir o ritmo de cortes, dependendo da dinâmica da inflação. Esse corte, assim como o de 300 pontos-base em julho, foi mais agressivo do que os analistas previam.

“Receio que os dados indiquem que o banco central errou ao cortar de forma dura e precoce, e agora tenha perdido parte da credibilidade que havia reconstruído com esforço,” disse Tim Ash, da BlueBay Asset Management.

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A lira turca se manteve estável, negociada a um mínimo recorde de 41,685 por dólar após a divulgação dos dados. As ações de bancos recuaram.

Antes da divulgação da inflação, o Morgan Stanley havia afirmado que, salvo surpresas de alta expressiva, esperava que o banco central continuasse cortando os juros, mas reduzisse o tamanho dos cortes para 200 pontos-base neste mês.

O Índice de Preços ao Produtor (PPI) subiu 2,52% em setembro na comparação mensal, acumulando uma alta anual de 26,59%, segundo os dados oficiais.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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