Morning Times

Inflação nos EUA reacende esperança de três cortes no juros; o que esperar do Ibovespa (IBOV)

12 jul 2024, 7:41 - atualizado em 12 jul 2024, 7:41
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Morning Times: Dados de queda na inflação reforçaram discurso de Powell de que juros altos nos EUA estão com dias contados. (Imagem: Reuters/Joshua Roberts)

No começo do ano, o mercado estava confiante de que o Federal Reserve daria início ao seu afrouxamento monetário em meados do primeiro trimestre e que, pelo menos, cinco cortes nos juros estavam garantidos. O cenário econômico mudou, levando junto as projeções.

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Mas, agora, depois de dados positivos vindos do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês), as esperanças voltaram. O monitor CME FedWatch, aponta que o Fed pode promover até três cortes nos juros nas próximas reuniões do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês).

Atualmente, a taxa de juros de referência nos Estados Unidos segue no intervalo entre 5,25% e 5,50% — o maior em 22 anos. E as apostas são as seguintes:

  • 31 de julho: 93,3% apostam na manutenção da taxa em 5,25%-5,50%
  • 18 de setembro: 86,4% apostam em um corte de 0,25 ponto percentual, levando a taxa para 5%-5,25%
  • 7 de novembro: 50,3% apostam em um corte de 0,25 pp, levando a taxa para 4,75-5%
  • 18 de dezembro: 42,8% apostam em um corte de 0,25 pp, levando a taxa para 4,50%-4,75%

Todo esse otimismo é resultado da queda de 0,1% na base mensal do CPI, que desacelerou para 3% na anual — abaixo das estimativas do mercado de alta de 0,1% e 3,1%, respectivamente. Já o núcleo da inflação, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, teve altas de 0,1% no mês e de 3,3% na base anual.

Além disso, no início da semana, o presidente do Fed, Jerome Powell, reforçou que o cenário econômico está melhorando e que a autoridade monetária só está esperando por “mais dados bons” para começar a cortar os juros nos Estados Unidos.

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As bolsas internacionais e Wall Street operam mistos.

O que esperar do Ibovespa

Por aqui, a agenda está ligeiramente esvaziada, com destaque para os dados do setor de serviços em maio. Mas isso, não é um problema para o mercado brasileiro, que vive uma das suas maiores ondas de ganhos.

No último pregão, Ibovespa (IBOV) encerrou o pregão em alta pelo nono pregão consecutivo — maior série positiva desde fevereiro de 2018.

O principal fechou com alta de 0,85%, aos 128.293,61 pontos; já o dólar à vista (USBRL) terminou a sessão a R$ 5,4426, com alta de 0,55%.

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Morning Times: Confira os mercados na manhã desta sexta-feira (12)

Bolsas asiáticas

  • Tóquio/Nikkei: -2,45%
  • Hong Kong/Hang Seng: +2,59%
  • China/Xangai: +0,03%

Bolsas europeias (mercado aberto)

  • Londres/FTSE100: +0,20%
  • Frankfurt/DAX: +0,39%
  • Paris/CAC 40: +0,74%

Wall Street (mercado futuro)

  • Nasdaq: -0,05%
  • S&P 500: +0,08%
  • Dow Jones: +0,13%

Commodities

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  • Petróleo/Brent: +0,74%, a US$ 86,02 o barril
  • Petróleo/WTI: +0,99%, a US$ 83,42 o barril
  • Minério de ferro: +0,30%, a US$ 113,99 por tonelada, na Bolsa de Dalian

Criptomoedas

  • Bitcoin (BTC): -2,12%, a US$ 57.041
  • Ethereum (ETH): 2,58%, a US$ 3.061

Boa sexta-feira e fique de olho no Money Times para acompanhar as notícias do mercado!

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Coordenadora de redação
Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como coordenadora de redação no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
juliana.americo@moneytimes.com.br
Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como coordenadora de redação no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.