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Inscrições fracas do ENEM mostram setor de educação ainda nebuloso; duas ações podem escapar

26 jul 2021, 14:15 - atualizado em 26 jul 2021, 14:17
Na última sexta-feira, o INEP divulgou o número de inscrições para o ENEM, o pior desde 2005 com apenas 3,1 milhões de alunos (Imagem: Agência Brasil/Marcello Casal Jr)

O setor de educação ainda parece muito nebuloso após resultados fracos no primeiro trimestre, aponta o BTG Pactual em rápido comentário enviado a clientes e obtido pelo Money Times.

Na última sexta-feira, o INEP divulgou o número de inscrições para o ENEM, o pior desde 2005 com apenas 3,1 milhões de alunos (vs. 5,8 milhões em 2020 e 5,1 milhões em 2019), queda de 46% ante mesmo período do ano passado.

Apesar disso, o BTG tem visão positiva para as ações de Cruzeiro do Sul (CSED3) e Ânima (ANIM3).

“Aproveitando seu nicho comprovado de alta qualidade e sinergias de aquisições recentes, a recuperação de margem da Ânima é menos impactada pelo cenário macro adverso”, aponta.

No caso da Cruzeiro do Sul, o BTG destaca que a ação é o top pick (favorita) da corretora e tem uma boa agenda que cobre o amadurecimento de seu novo modelo acadêmico, integração de recentes fusões e aquisições, um aumento do segmento de EAD e potenciais novos movimentos de fusões e aquisições.

Sem fazer preço

Os resultados do segundo trimestre das empresas de educação não devem fazer preço nas ações, destaca o BTG (BPAC11) em outro relatório.

De acordo com o banco, as companhias terão uma dinâmica difícil no segmento presencial, sob efeitos das restrições da Covid.

Além disso, os preços do ensino a distância (EAD) serão pressionados, com uma alavancagem operacional negativa.

A a Cogna (COGN3) divulgará cifras fracas, puxado pelos números da Vasta (VSTA). A Ser (SEER3) terá presencial menor e deve ser afetada pela expansão do EAD, destaca o banco.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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