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Inter (INBR32): Um lucro, R$ 4 na bolsa; ação dispara até 12% após números do 2T25

06 ago 2025, 17:00 - atualizado em 06 ago 2025, 17:04
Inter
BTG diz que, apesar do lucro ter vindo 4% abaixo da estimativa e 5% abaixo do consenso, a receita líquida cresceu 8% (Imagem: Divulgação)

A BDR do Inter (INBR32) dispara mais de 10% após resultados no segundo trimestre que mostraram que o banco está no caminho certo para bater suas metas ousadas.

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Por volta das 16h40, a BDR do banco disparava 12%, a R$ 40,55 — ou seja, R$ 4 de alta.

Mais cedo, o banco divulgou lucro recorde de R$ 315 milhões, alta de 50%, enquanto o retorno sobre o patrimônio (ROE) alcançou 13,9% pós-minoritários, representando crescimento de 4,1 pontos percentuais.

As cifras foram suficientes para o BTG elevar a recomendação de neutra para compra, com preço-alvo de R$ 45.

“Costumamos evitar atualizações apenas com base nos resultados, mas como consideramos este segundo trimestre um não-evento, decidimos seguir com a mudança de recomendação”.

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Segundo os analistas, o Inter entregou exatamente a aceleração de lucros previa para 2024 (3x acima de 2023) e parece a caminho de crescer outros 50% em 2025.

O banco projeta lucro líquido de R$ 1,4 bilhão neste ano.

“A ação subiu “apenas” 30% desde nossa redução de recomendação e continua negociando a múltiplos semelhantes (1,6x P/VPA 2025; menos de 9x P/L 2026), mesmo após a tese ter se tornado claramente menos arriscada”, coloca.

Ou seja, para os analistas a ação passou por uma redução de múltiplos, apesar de uma redução de riscos.

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“Em resumo, acreditamos que a assimetria voltou a ser favorável”.

Lucro abaixo do esperado, mas…

BTG diz que, apesar do lucro ter vindo 4% abaixo da estimativa e 5% abaixo do consenso, a receita líquida cresceu 8% no trimestre e mais de 30% no ano, 2% acima da projeção.

“A diferença veio das provisões de crédito, explicadas por um mix cada vez mais voltado a carteiras mais rentáveis, avanço do consignado privado (com curva em “J”) e alguma antecipação de inadimplência futura diante da desaceleração macro”.

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Ainda assim, diz o banco, os indicadores de qualidade de crédito se mantiveram saudáveis.

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Excluindo PME (pequenas e médias empresas) — uma carteira menos rentável, impactada neste trimestre pela questão do IOF — os empréstimos cresceram 28%.

Os depósitos transacionais de maior qualidade cresceram 4% no trimestre, e o funding total subiu 30% no ano.

Plano “60-30-30”

Para o BTG, o ousado plano “60-30-30” 60 milhões de clientes, 30% de retorno sobre o patrimônio (ROE) e 30% de eficiência é mais um direcionamento do que um compromisso rígido para 2027, e que a trajetória será não linear, com volatilidade entre trimestres — como o próprio CEO João Vitor Menin.

“Ainda assim, o banco segue com expectativas de crescimento da carteira entre 25–30%, expansão de margem financeira de ~10bps por trimestre (via mix e reprecificação) e custo de risco sob controle (graças à baixa penetração atual)”.

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Para o BTG, a direção permanece sólida — e os múltiplos atuais não refletem nem mesmo um ROE de 20%.

“Ainda vemos crescimento de LPA (lucro por ação) acima de 30% em 2026, com viés de alta caso o consignado privado seja bem-sucedido”.

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
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