Investimentos

Interesse por ações e FIIs aumenta, mas investidores ainda preferem renda fixa, aponta XP

22 maio 2025, 15:41 - atualizado em 22 maio 2025, 15:41
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Interesse por ações e FIIs cresce, mas renda fixa domina preferência entre investidores (Imagem: Bigc Studio/ Canva Pro)

A renda fixa continua sendo a principal escolha dos investidores brasileiros, segundo a pesquisa mensal da XP com seus assessores de investimentos. Ainda assim, houve um avanço significativo no interesse por ações e fundos imobiliários (FIIs).

De acordo com o levantamento, 75% dos assessores relataram que seus clientes priorizaram aplicações em renda fixa em maio – o mesmo percentual registrado no mês anterior. Em contrapartida, a procura por fundos de renda fixa diminuiu 7 pontos percentuais, chegando a 54%.

Interesse por renda variável ganha força

Apesar da busca por segurança, a pesquisa aponta uma retomada do apetite por renda variável. Segundo os dados, 27% dos assessores disseram que seus clientes pretendem aumentar a exposição nesse segmento – alta de 9 pontos percentuais em relação a abril. Por outro lado, 5% planejam reduzir essa alocação, enquanto 68% pretendem mantê-la estável.

Quando segmentado, o levantamento mostra que o interesse por ações subiu 13 pontos percentuais em maio, alcançando 41%, enquanto o apetite por FIIs avançou 14 pontos, chegando a 36%.

Renda fixa continua sendo a preferência dos investidores brasileiros (Imagem: divulgação XP)
Pesquisa de assessores da XP (Imagem: divulgação)

Além disso, o sentimento dos investidores em relação à Bolsa de Valores melhorou: 70% atribuíram nota 7 ou superior para o momento atual do mercado, uma alta de 15 pontos percentuais na comparação mensal.

Quanto às projeções para o Ibovespa, a estimativa média dos assessores aponta para 139 mil pontos ao final de 2025, acima dos 132 mil projetados anteriormente.

No entanto, considerando que o índice já opera próximo desse patamar, a expectativa é de valorização nula no curto prazo.

Expectativas para os juros

Com relação aos juros, a maior parte dos assessores (45%) afirmou que seus clientes acreditam que o ciclo de alta da taxa Selic está próximo do fim.

Questionados sobre o nível de juros necessário para despertar maior interesse por renda variável, 37% mencionaram uma taxa a partir de 10%, 18% indicaram 9%, e 19% apontaram 8% ou menos.

Política fiscal no radar

O levantamento também revelou que a preocupação com a política fiscal no Brasil aumentou, sendo citada por 55% dos assessores em maio – uma alta de 11 pontos percentuais em relação ao mês anterior. O tema permanece como o principal risco para a Bolsa.

A instabilidade política foi apontada por 14% dos participantes, enquanto o temor de juros mais altos, citado por 8% dos entrevistados, consolidou-se como o terceiro maior fator de preocupação entre os investidores.

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Jornalista formado pela Universidade Nove de Julho, com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Com passagens pela redação da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural. Também foi líder de conteúdo no time do “Economista Sincero”. Atualmente é repórter no Money Times.
igor.grecco@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Nove de Julho, com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Com passagens pela redação da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural. Também foi líder de conteúdo no time do “Economista Sincero”. Atualmente é repórter no Money Times.
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