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Investidores de reestruturações ainda veem oportunidades em 2021

16 dez 2020, 15:33 - atualizado em 16 dez 2020, 15:33
Especialistas também projetam que empresas de todos os tamanhos podem ter dificuldade para se ajustarem às mudanças dos hábitos de consumo em um mundo pós-pandemia (Imagem: Youtube/Google)

Especialistas em reestruturação afirmam que ainda não terminaram de ajustar os balanços de empresas duramente atingidas pela pandemia de Covid-19, mesmo depois da onda de recuperações judiciais em 2020.

Vacinas promissoras não devem estar acessíveis à população em geral rápido o suficiente para salvar uma série de empresas em dificuldades no ano que vem, e a expectativa é de que empresas privadas de menor porte busquem capital em 2021.

Especialistas também projetam que empresas de todos os tamanhos podem ter dificuldade para se ajustarem às mudanças dos hábitos de consumo em um mundo pós-pandemia.

“Teremos o impacto de cauda longa da Covid em vários setores”, disse em entrevista Roopesh Shah, diretor-gerente sênior da consultoria Evercore.

Poucos preveem uma repetição da crise deste ano, quando o total de títulos e empréstimos em reestruturação se aproximou de US$ 1 trilhão em março, mas o potencial para um novo fluxo de empresas com problemas destaca a profundidade dos efeitos da pandemia e os limites do suporte extraordinário do Federal Reserve aos mercados de crédito.

Shah disse que muitas empresas que obtiveram liquidez de curto prazo no auge da crise precisarão encontrar fontes de financiamento de prazo mais longo com o vencimento dos acordos de 2020. Ele também espera que empresas menores com alto endividamento e receitas decrescentes sejam um foco para profissionais de reestruturação e investidores.

Embora a expectativa seja de menos falências em 2021 depois que setores como petróleo, gás e varejo, há muito tempo em crise, viram os mais fracos entrarem com pedidos de recuperação judicial, ainda haverá oportunidades de fornecer financiamento de resgate para esses segmentos, juntamente com empresas de lazer e hotelaria, de acordo com Bruce Richards, CEO da Marathon Asset Management.

“2021 será um grande ano para soluções de capital”, disse. “Há uma pilha de dinheiro e um suporte técnico tremendo para o mercado de alto rendimento.”

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bloomberg@moneytimes.com.br
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