Mercados

Gringos seguem animados na bolsa brasileira, mas Fed pode acabar com a festa

08 nov 2023, 12:02 - atualizado em 08 nov 2023, 12:02
gringos na b3
A última entrada de capitais divulgada nesta segunda-feira (6) na B3 foi de R$ 509 milhões. (Imagem: Money Times/Diana Cheng)

Novembro começou bastante positivo para o fluxo de capital estrangeiro na bolsa. Com entradas que somam R$ 2,6 bilhões em apenas três dias do mês, os gringos dão indícios de um maior apetite a risco.

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Isso porque, segundo os analistas do mercado, após a última reunião do Federal Reserve que decidiu manter as taxas de juros nos Estados Unidos no intervalo entre 5,25% e 5,50% e o discurso de Powell mais “dovish”, o mercado sentiu maior segurança em voltar para a renda variável.

Os Treasuries, apesar de continuarem com taxas bastante elevadas, estão oscilando bastante depois da Super Quarta, o que faz o mercado ficar atento.

A ata do Copom, que foi divulgada ontem, também demonstra essa preocupação. “A elevação das taxas de juros de longo prazo nos Estados Unidos restringe as condições financeiras, mas ainda é incerta a defasagem e a magnitude desse impacto sobre a atividade econômica norte-americana, que segue resiliente”, apontou o documento.

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Gringos na B3: O que pode fazer mudar este cenário positivo?

No entanto, os caminhos ainda estão um pouco nublados, já que o mercado tenta entender os próximos passos do Fed na reunião da decisão dos juros que será em dezembro. Hoje, Powell fez um discurso e não deu muitos sinais do que pode acontecer no último mês do ano.

O medo do mercado é de que tenha uma elevação nos juros. Isso pode indicar um novo ciclo de altas que poderá jogar um balde de água fria na bolsa brasileira.

Vale lembrar que na sexta-feira passada, o payroll trouxe dados fracos do mercado de trabalho nos Estados Unidos. Isto vem sustentando a tese de que os empregos estão caindo, assim como os salários devem começar a arrefecer. Com isso, o trabalho do Fed de controlar a inflação se tornaria mais fácil. Por outro lado, dirigentes do banco central americano tentam afastar essa expectativa dos economistas.

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Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
juliana.caveiro@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.

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