Investimentos bilionários e pagamento de JCP: Copel (CPLE3) detalha planos para 2026

Copel investirá R$ 17,8 bilhões até 2030 (Imagem: Copel/ divulgação)

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A Copel (CPLE3) anunciou nesta quarta-feira (19) que seu conselho de administração aprovou um novo programa de investimentos que prevê um capex de R$ 17,8 bilhões para o período de 2026 a 2030.

Para o ano que vem, a companhia projeta aplicar R$ 3 bilhões, sendo que, desse total, a maior fatia, de cerca de R$ 1,9 bilhão, será destinada à Copel Distribuição, visando a elevação dos padrões de qualidade e a continuidade do serviço.

Já a área de Geração e Transmissão deverá receber perto de R$ 1 bilhão, com foco na modernização e aumento da capacidade de geração, e reforços e melhorias das linhas de transmissão.

O valor restante será direcionado aos segmentos de Comercialização, Serviços e Holding, garantindo, de acordo com a empresa, suporte às iniciativas estratégicas do grupo.

Segundo a Copel, o novo plano consolida o compromisso de elevar a eficiência operacional e aprimorar a qualidade do atendimento.

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JCP à vista

Ontem (18), a companhia anunciou o pagamento de R$ 1,1 bilhão em Juros sobre Capital Próprio (JCP), referentes ao lucro do exercício em andamento.

A distribuição será realizada em 19 de janeiro de 2026 para os acionistas com posição registrada até 30 de dezembro de 2025. A partir de 2 de janeiro de 2026, os papéis passam a ser negociados ex-proventos.

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A empresa explicou que, excepcionalmente neste ano, o pagamento do JCP ocorrerá apenas no início de 2026 devido ao processo de migração para o Novo Mercado.

Privatizada em 2023, em operação que movimentou R$ 4,53 bilhões, a Copel avançou em outra etapa desse processo.

Na segunda (17), a companhia já havia informado a aprovação da conversão mandatória da totalidade das ações preferenciais (PNA) em ordinárias (ON) e preferenciais classe C (PNC), sendo estas últimas resgatáveis. Cada PNA será convertida em uma ON e uma PNC.

A medida integra as etapas aprovadas na AGE de agosto de 2025 para simplificar a estrutura acionária e permitir a entrada da empresa no Novo Mercado da B3.