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IPCA-15 atinge menor alta para março desde 2020: batata, cebola e tomate puxam recuo; ovo é vilão

24 mar 2023, 11:38 - atualizado em 24 mar 2023, 15:14
Índice do setor de Alimentos e Bebidas registrou retração ante fevereiro, apesar da forte alta para os preços do ovo de galinha (Foto: Conab)

A desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) para 0,69% em março foi puxada pelos alimentos. A prévia da inflação oficial ficou 0,07 ponto percentual abaixo do resultado de fevereiro, de 0,76%.

No acumulado do ano, o índice acumula avanço de 2,01% e nos últimos 12 meses, o IPCA acumula alta de 5,36%, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A alta registrada em março foi a mais branda para o mês desde 2020, quando houve elevação de 0,02%. Entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, apenas um desses teve queda.

Confira a variação dos grupos de produtos do IPCA-15 em março:

  • Transportes (1,50%)
  • Saúde e cuidados pessoais (1,18%)
  • Habitação (0,81%)
  • Educação (0,75%)
  • Alimentação e bebidas (0,20%)
  • Despesas pessoais (0,28%)
  • Vestuário (0,11%)
  • Comunicação (0,08%)
  • Artigos de residência (-0,18%)

Batata-inglesa e tomate aliviam IPCA-15

Quanto ao setor de Alimentação e Bebidas, houve uma desaceleração da alta de 0,39% em fevereiro para +0,20% em março. Isso acontece em função das quedas acentuadas para batata-inglesa (-13,14%), cebola (-12,13%) e tomate (-6,34%). Além destes itens, houve recuo dos preços do óleo de soja (-2,47%), contrafilé (-2,04%) e frango em pedaços (-1,94%).

Já entre as altas do setor de alimentos, o destaque fica para o ovo de galinha, que teve avanço de 8% nos preços e segue como “vilão da inflação“. Em 2023, os preços da proteína subiram quase 30%.

Já a alta dos Transportes foi puxada pelo aumento de 5,76% nos preços da gasolina, tendo um impacto individual de 0,26% no IPCA-15 de março. No período, também houve avanço de 1,96% nos preços do etanol, enquanto óleo diesel e gás veicular tiveram queda de 4,86% e 2,62%, respectivamente.

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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