Economia

IPCA-15: Prévia da inflação tem alta de 0,52% em dezembro; transportes puxa índice mesmo com reajustes da Petro

23 dez 2022, 9:17 - atualizado em 23 dez 2022, 9:17
Supermercado, RJ, inflação, IPCA
Os maiores impactos no IPCA-15 vieram de Transportes (0,85%) e Alimentação e bebidas (0,69%). (Imagem: Reuters/Pilar Olivares)

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) ficou em 0,52% em dezembro, após alta de 0,53% em novembro, informou nesta sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em dezembro de 2021, a prévia da inflação subiu 0,78%. Já o IPCA-E, que é o IPCA-15 acumulado trimestralmente, foi de 1,21% para o período de outubro a dezembro.

No resultado acumulado em 12 meses, o IPCA-15 ficou em 5,90%.

A meta de inflação perseguida pelo Banco Central para 2022 é de 3,5%, com tolerância de 1,5 ponto percentual, para baixo ou para cima.

Grupos que pesaram no IPCA-15

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em dezembro. Os maiores impactos no IPCA-15 vieram de Transportes (0,85%) e Alimentação e bebidas (0,69%), com 0,17 ponto percentual e 0,15 p.p. respectivamente.

O grupo dos Transportes acelerou de novembro (0,49%) para dezembro (0,85%), principalmente em função da alta nos preços das passagens aéreas (0,47%), que haviam recuado quase 10% no mês anterior.

Os preços dos combustíveis (1,79%) seguiram em alta, embora com resultado menor que o de novembro (2,04%).

Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados entre 15 de novembro e 13 de dezembro de 2022. Ou seja, já levam em conta os quatro últimos reajustes de preços da Petrobras (PETR3; PETR4), dois no gás de cozinha, além da redução de preços na gasolina e diesel.

Já a maior variação inflacionário ficou com Vestuário (1,16%), que acumulou alta de 18,39% no ano.

Também vale destacar os resultados de Saúde e cuidados pessoais (0,40%), que desacelerou ante novembro (0,91%), e Habitação (0,40%), com variação próxima à do mês anterior (0,48%).

Regiões

Em dezembro, o IPCA-15 subiu em todas as regiões pesquisadas. A maior variação foi registrada em Goiânia (0,89%), influenciada pelas altas da gasolina (2,74%), da energia elétrica (4,13%) e do tomate (33,75%).

Por outro lado, o menor resultado, por sua vez, ocorreu em Salvador (0,36%), onde pesou a queda de 3,50% nos preços da gasolina.

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Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como editora-chefe no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
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