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IPCA de agosto e Ibovespa: Um verdadeiro caso em que “no news is good news”

12 set 2023, 9:56 - atualizado em 12 set 2023, 10:30
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(Imagem: Divulgação/BC)

A Bolsa brasileira vai operar, nesta terça-feira (12) sob o impacto positivo do IPCA de agosto, que ficou abaixo do consenso do mercado. O índice oficial de inflação, divulgado pelo IBGE, apresentou alta de 0,23% no mês passado. Segundo o BTG Pactual, a mediana das expectativas estava em 0,28%. O próprio banco previa algo maior: 0,26%. No acumulado de 12 meses, o IPCA chegou a 4,61%.

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A notícia deve alimentar a expectativa dos investidores de que o Banco Central manterá o ritmo de cortes da taxa básica de juros, a Selic, na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), marcada para os dias 19 e 20 de setembro. Como se sabe, após três anos, o BC iniciou o ciclo de queda da Selic em agosto, com um corte de 0,50 ponto percentual, trazendo-a para 13,25%.

Dizer que o IPCA de agosto é positivo não implica, necessariamente, um salto do mercado de ações hoje. A julgar pela reação do Ibovespa futuro, contudo, o IPCA comportado do mês passado já estava, em grande parte, precificado. Por volta das 9h40, o índice futuro subia 0,10%, para 118.544 pontos.

IPCA e Ibovespa: “No news is good news”

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Mas este é um caso em que, como dizem os americanos, “no news is good news”, isto é, a falta de surpresas é, em si, uma boa nova. As primeiras reações de analistas e economistas é positiva. A inflação de serviços, por exemplo, desacelerou bastante. Outros itens chegaram a registrar deflação.

Agora, toda a atenção dos investidores se volta para o CPI, que mede a inflação ao consumidor nos Estados Unidos. O dado de agosto será divulgado amanhã. Novamente, se espera um aumento moderado de preços que incentive o Federal Reserve a uma alta também moderada da taxa básica de juros americana. No limite, há quem sonhe, inclusive, com um CPI que faça com que o Fed mantenha os juros onde estão.

Em todo o caso, o mercado terá sua resposta na semana que vem, quando, mais uma vez, ocorrerá uma Super Quarta – dia em que coincidem as reuniões do Copom e do Fed e, portanto, o anúncio das taxas de juros mais importantes para os investidores brasileiros.

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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