Economia

IPCA recua 0,29% em setembro e registra terceira deflação seguida

11 out 2022, 9:15 - atualizado em 11 out 2022, 9:15
Supermercado, RJ
Na passagem de agosto para setembro, quatro dos nove grupos pesquisados apresentaram queda. (Imagem: Reuters/Pilar Olivares)

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, caiu 0,29% em setembro, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Trata-se da terceira deflação seguida e, praticamente, em linha com as projeções do mercado de -0,30%. A queda foi menos intensa do que as registradas em julho (-0,68%) e agosto (-0,36%).

Segundo o IBGE, o IPCA acumula alta de 4,09% nos primeiros nove meses do ano. Com isso, o indicador desacelerou a alta acumulada em 12 meses até setembro para +7,17%, de +8,73% no mês anterior, permanecendo acima do teto da meta de inflação do Banco Central para 2021, de 3,50%.

Na passagem de agosto para setembro, quatro dos nove grupos pesquisados apresentaram queda, sendo que o maior impacto (-0,41 ponto porcentual) e a maior variação (-1,98%) vieram de Transportes.

Assim como nos meses anteriores, o resultado é consequência da redução no preço dos combustíveis (-8,50%). A gasolina (-8,33%) contribuiu com o impacto negativo mais intenso no índice de setembro (-0,42 p.p.).

O grupo de Comunicação registrou a segunda menor queda, de -2,08% puxado por acesso à internet (-10,55%) e por telefonia, internet e TV por assinatura (-2,70%) , seguido por Alimentação e bebidas (-0,51%).

Além disso, o grupo Artigos de residência, que havia subido 0,42% em agosto, recuou 0,13% em setembro.

Já do lado das altas, destacam-se os grupos Vestuário (1,77%), com a maior variação positiva do mês, e Despesas pessoais (0,95%), com a maior contribuição positiva (0,10 pp).

Regionalmente, apenas uma das 16 áreas registrou variação positiva em setembro. A alta em Vitória (0,17%) foi puxada pelas variações da taxa de água e esgoto (13,01%) e da energia elétrica residencial (4,95%). O menor resultado foi da região metropolitana de Fortaleza (-0,65%), principalmente por conta da queda de 11,05% nos preços da gasolina.

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Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como editora-chefe no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
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