Economia

IPCA sobe 0,43% em abril e acumula alta de 5,53% em 12 meses

09 maio 2025, 9:04 - atualizado em 09 maio 2025, 9:33
IPCA, Economia, Brasil, IBGE, Inflação
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga nesta sexta-feira (9) o IPCA de abril (Imagem: Rmcarvalho/Getty Images/Canva)

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do Brasil, subiu 0,43% em abril, segundo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (9). O número indica uma desaceleração em relação à alta de 0,56% apurada em março.

A inflação acumula alta de 2,48% no ano e de 5,53% em 12 meses. No mês passado, esses números eram de 2,04% e 5,48%, respectivamente.

O acumulado de um ano do IPCA segue acima do teto da meta de inflação perseguida pelo Banco Central em 2024. O alvo é 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual (p.p.) para baixo ou para cima. Ou seja, levando em consideração a banda, a inflação pode ser de 1,5% na mínima e 4,5% na máxima.

As maiores influências na leitura deste mês vieram de dois grupos principais: Saúde e Cuidados Pessoais, que registrou alta de 1,18% e impacto de 0,16 p.p., e Vestuário, com avanço de 1,02% e 0,05 p.p.

Além disso, o IPCA veio em acima das expectativas do mercado. A projeção era de que o índice subiria 0,42% este mês e aceleraria para 5,52% no acumulado de 12 meses, segundo a mediana das estimativas coletadas pelo Money Times.

Os grupos do IPCA

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito tiveram resultados positivos em abril.

Como dito anteriormente, um dos maiores destaques se deu para o grupo Saúde e Cuidados Pessoais (1,18% e 0,16 p.p.), com impulso do subitem produtos farmacêuticos, que avançou 2,32% em abril, após a autorização do reajuste de até 5,09% nos preços dos medicamentos vigorados no começo do mês. No período, higiene pessoal também ajudou na alta, subindo 1,09%.

No grupo Vestuário (1,02%), destacam-se as altas na roupa feminina (1,45%), roupa masculina (1,21%) e calçados e acessórios (0,60%).

Já o grupo Alimentação e bebidas desacelerou 0,82% em abril, ante 1,17% em março, com a alimentação no domicílio registrando 0,83%.

Contribuíram para esse resultado as altas da batata-inglesa (18,29%), tomate (14,32%) e café moído (4,48%), enquanto no lado das quedas, destacaram-se a cenoura (10,40%), arroz (4,19%) e frutas (0,59%).

Dentre os subitens, alimentação fora do domicílio registrou alta de 0,80% e lanche 1,38%, enquanto a refeição, por sua vez, desaceleração de 0,48%.

Já em Habitação, houve uma desaceleração de 0,24% em março para 0,14% em abril. No período, a taxa de água e esgoto (0,25%) incorporou o reajuste de 4,17% nas tarifas em Goiânia (4,17%) e de 9,98% em Recife (1,67%). Além disso, a energia elétrica residencial registrou queda de 0,08% em abril.

Ainda em Transportes, o resultado do metrô (1,01%), contempla o reajuste de 5,33% nas tarifas no Rio de Janeiro (3,33%) e a redução de 3,36% em Brasília, em razão da decretação de tarifa zero aos domingos e feriados.

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Estagiária
Estudante de jornalismo na Universidade São Judas Tadeu, tem habilidades em edição de imagens e vídeos além da paixão pelo meio de comunicações.
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