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IPOs voltarão a partir de abril com empresas “maduras e tradicionais”, diz CEO da B3

22 jan 2023, 15:54 - atualizado em 22 jan 2023, 15:54
B3SA3 Bolsa de Valores B3 IPOs oferta pública inicial ações perspectivas 2023
À espera de todos: IPOs sumiram da B3 com a pandemia de Covid-19; agora Bolsa se prepara para retomada (Imagem: Divulgação/ B3)

As ofertas públicas iniciais de ações (IPOs, na sigla em inglês), que sumiram no ano passado, devem voltar a partir de abril. A estimativa é de Gilson Finkelsztain, presidente da B3 (B3SA3), a dona da Bolsa de Valores brasileira.

Segundo a edição deste domingo (20) do jornal O Estado de S.Paulo, o executivo avalia que o mercado verá ofertas “apenas de empresas mais maduras e de setores mais tradicionais, como energia e saneamento, que consigam fazer ofertas maiores, com chance de atrair estrangeiros.”

Como se sabe, os investidores estrangeiros são os principais compradores em IPOs de empresas locais e, sem sua adesão, muitas operações acabam suspensas ou captam bem menos do que os coordenadores e as empresas esperavam.

IPOs: foco em empresas capazes de atrair os estrangeiros

A aposta em empresas “maduras e tradicionais” não é por acaso. A temporada de IPOs deste ano deve ser aberta pela oferta CTG Energia, prevista para abril ou depois. Segundo o Estadão, o plano era realizá-la até fevereiro, mas a CTG aguarda, agora, os números do primeiro trimestre.

A estimativa, de acordo com o jornal, é que a operação movimente R$ 5 bilhões. A CTG é controlada pela China Three Gorges Corporation e atua no segmento de geração de energia hidrelétrica e eólica.

Outra que pode engrossar a lista de IPOs em 2023 é a Rio Alto, geradora de energia solar, cuja oferta foi suspensa em abril de 2021, na esteira do agravamento da pandemia de Covid-19 e a disparada da aversão ao risco, por parte dos investidores.

A 2W, que também atua no mercado de energia limpa, completaria a lista das empresas do setor que passaria a negociar suas ações na Bolsa neste ano, segundo o Estadão. Na área de saneamento, foram lembradas a Aegea e a BRK Ambiental.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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