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IRB Brasil (IRBR3): O que os analistas temiam aconteceu

06 dez 2022, 18:42 - atualizado em 06 dez 2022, 20:02
IRB
Segundo a S&P, o IRB reportou resultados mais fracos do que o esperado no terceiro trimestre (Imagem: YouTube/IRB)

A agência de classificação de risco S&P rebaixou o rating do IRB (IRBR3) de AAA para AA, com perspectiva negativa.

Segundo a agência, a empresa reportou resultados mais fracos do que o esperado no terceiro trimestre, devido à seca e aos efeitos da Covid-19, resultando em prejuízo líquido combinado de R$ 672 milhões nos últimos dois trimestres.

“Rebaixamos nossos ratings refletindo a expectativa de que o desempenho operacional persistentemente fraco da resseguradora não é mais consistente com o nível de rating AAA”, coloca.

Além disso, com a perspectiva negativa, há possibilidade de novo rebaixamento nos próximos 12 meses caso o IRB não consiga estabilizar o desempenho operacional, enfraquecendo seus níveis de capitalização e níveis de cobertura de provisões técnicas.

Risco de rebaixamento do IRB

Em relatório publicado em novembro, após os resultados, o BTG já havia alertado para essa possibilidade.

“Vemos riscos de possíveis rebaixamentos (por agências de rating) e a necessidade de outro aumento de capital no curto prazo”, coloca.

Na prática, o rebaixamento da ação do IRB significa que a empresa terá mais dificuldade para buscar crédito junto a credores. Além disso, a resseguradora perde atratividade e se torna mais arriscada.

Apesar disso, o papel do IRB não reagiu à decisão, encerrando o pregão a R$ 0,69, alta de 4,55%.

Veja o documento na íntegra:

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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