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IRB Brasil (IRBR3): Por que o Santander projeta ação valendo menos em 2023

19 dez 2022, 20:39 - atualizado em 19 dez 2022, 20:39
IRB
IRB ainda possui mais incertezas do que certezas, destaca Santander (Imagem: Money Times/Renan Dantas)

O Santander vê o preço da ação do IRB Brasil (IRBR3) valendo menos em 2023. O banco cortou o preço-alvo de R$ 1,20 para R$ 0,80 para o ano que vem, redução de 30%.

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Os analistas Henrique Navarro, Arnon Shirazi e Anahy Souza adotaram visão mais cautelosa em relação aos resultados do IRB após um terceiro trimestre fraco.

“Agora acreditamos que o turnaround da empresa deve demorar mais para se concretizar do que esperávamos anteriormente”, coloca.

Ainda segundo o trio, isso provavelmente se traduzirá em um índice de sinistralidade persistentemente mais alto, afetando assim os resultados e a lucratividade geral.

Além disso, o banco cortou a projeção do retorno sobre o patrimônio (ROE) em 2023 de 12% para 9%, o que, combinado com o maior custo de capital próprio, justificou o corte no preço.

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“Dadas as tendências acima mencionadas, continuamos cautelosos e reiteramos nossa recomendação de manutenção”, completa.

O que 2023 espera para o IRB?

Para o Santander, o IRB irá reportar crescimento de 7% nos prêmios, impulsionado principalmente pelos prêmios locais (+9%), dada a estratégia contínua da empresa de reduzir sua exposição ao negócio internacional.

“Também estimamos que a taxa de retrocessão deve convergir de volta aos níveis normais de 25%, ante os 35% em 2022, levando assim a prêmios retidos mais fortes”, completa.

O índice de sinistralidade deverá cair de 108% em 2022 para 78,5% em 2023.

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“Acreditamos que o IRB terá uma normalização na sinistralidade a partir de 2023″ discorrem.

A receita financeira também será auxiliada pelos recursos subsequentes, beneficiando o lucro líquido, que o banco estima em R$ 375 milhões para 2023, levando a um ROE de 6,8%.

“É importante ressaltar que acreditamos que o acompanhamento recente do IRB será suficiente para cobrir os requisitos de capital durante 2023, evitando mais problemas de solvência, em nossa opinião”, finaliza.

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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