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IRB e BB Seguridade farão dobradinha de resultados fracos no 2º trimestre, aponta Safra

22 jul 2021, 19:59 - atualizado em 22 jul 2021, 19:59
Seguros economia
Seguradoras não tiveram vida fácil no segundo trimestre de 2021 (Imagem: Pixabay/@stevepb)

As seguradoras BB Seguridade (BBSE3) e IRB (IRBR3) deverão reportar resultados fracos no segundo trimestre, aponta o Safra em relatório enviado a clientes e obtido pelo Money Times.

De acordo com os analistas Luis F. Azevedo e Silvio Dória, a receita líquida do BB cairá 12,5% no ano e 11% no trimestre, principalmente devido ao resultado da subscrição, que compensará o bom desempenho esperado no negócio de distribuição.

O Safra acrescenta ainda que o índice de sinistralidade nos segmentos vida, prestamista e rural vão impactar os números da Brasilseg.

Outro fator que atrapalhará a vida do BB é a inflação mais alta, em função do descasamento entre IGPM (índice geral de preços) e IPCA (índice de preços ao consumidor) entre ativos e passivos.

Com isso, o Safra calcula queda de 12% no lucro líquido, para R$ 864 milhões.

A BB Seguridade deverá divulgar os seus resultados no dia 2 de agosto.

IRB ainda não engatou

Na visão do Safra, os números do IRB divulgados na última quarta-feira (22) não mostram uma recuperação clara.

“O prejuízo líquido de R$ 49 milhões apurado em abril de 2021 deve pesar no resultado consolidado do segundo trimestre. Em maio, houve ligeira recuperação no faturamento, mas não o suficiente para reverter a perda apresentada no mês anterior”, diz no relatório.

O Safra calcula lucro líquido de R$ 12 milhões para a companhia, ante lucro de R$ 51 milhões do primeiro trimestre, queda de 76%.

A resseguradora divulga seus resultados no dia 16 de agosto.

Do outro lado, a Porto Seguro (PSSA3) se destacará, embora o lucro líquido deva ter queda de 32%, impactado principalmente pela base mais dura para o resultado, aponta o Safra.

“A Porto Seguro continua a apresentar um excelente desempenho operacional e neste segundo trimestre não deve ser diferente”, completa.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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