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IRB (IRBR3) recua 8% na contramão do Ibovespa; o que preocupa o mercado?

17 maio 2023, 17:10 - atualizado em 17 maio 2023, 17:22
IRB Brasil
IRB corrige forte alta recente no pregão de hoje (Imagem: IRB Brasil/Linkedin)

As ações do IRB (IRBR3) recuaram 8,40%, cotadas a R$ 32,61, no pregão desta quarta-feira (17). Os papéis da resseguradora lideraram as quedas do Ibovespa (IBOV), que, por sua vez, fechou em alta.

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IRBR3 ampliou as quedas do pregão pós-balanço do primeiro trimestre do ano, quando caiu pouco mais de 1%.

De acordo com o analista da Benndorf, Niels Tahara, o movimento é uma correção da forte alta recente. Isso porque, no acumulado do ano até o último fechamento (16), IRBR3 acumulava alta de 31,05%. Só neste mês, a valorização é de 9,06%.

Além disso, as ações reagem ao fato de que o IRB “ainda possui muitos desafios”, apesar de uma ligeira melhora nos resultados do primeiro trimestre, diz Tahara.

A companhia consumiu mais de R$ 400 milhões de caixa no período, consequência do volume de pagamentos de sinistros e retrocessão, e reverteu a geração de caixa positiva no trimestre anterior.

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A Benndorf tem recomendação de venda para as ações do IRB. Já o analista Matheus Amaral, do Banco Inter, mantém a recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 27.

IRB: O que mais preocupa?

Tahara, da Benndorf, também destaca que o IRB segue em uma situação complicada em termos de capital regulatório, com um índice de suficiência de 104,6%.

“Caso o índice venha a cair abaixo de 100%, existe a possibilidade da empresa necessitar de um novo aumento de capital”, ressalta Tahara. O analista destaca que as coberturas da reserva técnica também apresentaram piora no trimestre.

Amaral, do Inter, destaca que o resultado do primeiro trimestre trouxe tendências fracas, com prêmios emitidos caindo acima do esperado. Além disso, ele cita efeitos de retrocessões mais baixos beneficiando o prêmio ganho.

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Ou seja, não fosse por menores variações de provisões técnicas e menores retrocessões, a sinistralidade ainda prejudicaria o resultado, ressalta. Portanto, ainda não é o resultado positivo com a solidez desejada à companhia.

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Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
giovana.leal@moneytimes.com.br
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Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
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