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IRB tem prejuízo de R$ 97,6 milhões em julho

22 set 2021, 9:58 - atualizado em 22 set 2021, 9:58
IRB (IRBR3)
A companhia teve queda anual de 24,5% em prêmios emitidos em julho, com o montante totalizando R$ 1,16 bilhão (Imagem: Divulgação)

O IRB Brasil (IRBR3) registrou prejuízo de R$ 97,6 milhões em julho, de acordo com o relatório periódico mensal enviado à Superintendência de Seguros Privados (Susep) e divulgado ao mercado nesta quarta-feira (22).

O prejuízo no acumulado do ano, no entanto, caiu 62,6% no comparativo anual, para R$ 253,7 milhões. Excluindo os efeitos do run-off nos sete primeiros meses de 2021, o resultado líquido negativo é de R$ 13,3 milhões.

A companhia teve queda anual de 24,5% em prêmios emitidos em julho, com o montante totalizando R$ 1,16 bilhão – R$ 933,7 milhões no Brasil e R$ 233,6 milhões no exterior. Os prêmios ganhos acumularam R$ 425,6 milhões, queda de 35,3% em comparação com julho do ano passado.

Nos sete primeiros meses, os prêmios emitidos caíram 13,6% em relação ao mesmo período de 2020. Os prêmios ganhos apresentaram decréscimo de 7% na mesma base de comparação.

As despesas com sinistros atingiram em julho R$ 458,8 milhões, montante 28,1% menor na comparação ano a ano. No acumulado, o índice de sinistralidade foi de 87,7%, queda de 18,5 pontos percentuais em relação a igual período de 2020.

Novo CEO

O IRB anunciou no início da semana que finalizou o processo de seleção do novo diretor presidente da companhia, em linha com a reestruturação pela qual a empresa está passando.

O conselho de administração elegeu para o cargo Raphael Afonso Godinho de Carvalho, que tem uma carreira de mais de 30 anos em grandes empresas, como Metlife, BTG Pactual (BPAC11) e Unibanco (onde foi responsável pelo Fininvest, Unibanco Capitalização e Unicard).

Raphael tomará posse do cargo em 1º de outubro, com mandato unificado com os demais membros da diretoria estatutária da companhia até 2 de julho de 2023.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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