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Israel confisca 190 contas da Binance associadas ao Hamas e ao Estado Islâmicos

05 maio 2023, 18:19 - atualizado em 05 maio 2023, 18:19
binance Israel
Quase todas as contas apreendidas pertenciam a três empresas palestinas de câmbio com sede em Gaza: Al Mutahadun, Dubai Company e Al Wefaq Co (Imagem: Binance/Reprodução)

Israel apreendeu cerca de 190 contas de criptomoedas na Binance, a maioria vinculada ao Estado Islâmico e ao Hamas, de acordo com documentos das autoridades antiterroristas do país divulgados pela Reuters nesta sexta-feira (5).

O Bureau Nacional de Financiamento Contra o Terrorismo (NBCTF) de Israel apreendeu contas na Binance com o objetivo de “frustrar a atividade” do Estado Islâmico e “enfraquecer sua capacidade de avançar em seus objetivos”.

O NBCTF divulgou documentos, assinados pelo ministro da Defesa, Yoav Gallant, em 12 de janeiro, mostrando que Israel apreendeu duas contas vinculadas ao Estado Islâmico, mantidas por Osama Abuoyada, um palestino de 28 anos.

Embora não tenham sido fornecidos detalhes sobre o valor da apreendido, essas ações destacam o foco dos governos nas empresas de criptomoedas para evitar atividades ilegais. Quase todas as contas apreendidas pertenciam a três empresas palestinas de câmbio com sede em Gaza: Al Mutahadun, Dubai Company e Al Wefaq Co.

Elas foram acusadas de ajudar grupos terroristas. A Al Mutahadun foi declarada uma entidade terrorista pelo ex-ministro da defesa Benny Gantz depois de ser acusada de transferir dinheiro para o Hamas.

A Binance respondeu com a seguinte nota, segundo a Reuters:

“As verdadeiras medidas de compliance para uma exchange de criptomoedas são as etapas necessárias para identificar e reagir a depósitos suspeitos, e é nessas áreas que a Binance é líder do setor. Quando tomamos conhecimento de mau comportamento, intervimos e tomamos as medidas adequadas, incluindo o congelamento de fundos e o trabalho com as autoridades para apoiar as investigações”.

*Com informações da Reuters

Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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