Comprar ou vender?

Itaú eleva exposição à bolsa brasileira; banco cita ‘boa janela de oportunidade de compra’

25 mar 2024, 13:54 - atualizado em 25 mar 2024, 13:54
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Itaú elevou exposição a ativos de risco brasileiros para um nível acima do neutro (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Itaú aumentou sua alocação em bolsa brasileira, mostra a edição de março do relatório “Decisões do Comitê de Investimentos“.

A instituição elevou a exposição a ativos de risco brasileiros para um nível acima do neutro, de olho na conjuntura doméstica favorável diante do cenário de manutenção dos cortes de juros e menores níveis de inflação.

No relatório assinado pelo CIO Nicholas McCarthy, o banco levanta que, após um ano resiliente para a atividade econômica brasileira, o processo de redução da taxa Selic e a evolução “favorável” da renda das famílias ajudarão a sustentar o crescimento do país.

O Itaú elevou a projeção de crescimento de 2024 para 2%, incorporando uma perspectiva mais positiva para as concessões de crédito. As projeções para a inflação neste ano foram mantidas em 3,6%.

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Janela de oportunidade na bolsa brasileira

O Itaú defende que a correção recente abre uma boa janela de oportunidade de compra com o Ibovespa. O banco enxerga vários fatores a favor da valorização da bolsa. Além do ciclo de flexibilização em andamento no Brasil, a expectativa de que os cortes de juros sejam iniciados logo mais pelo Federal Reserve (Fed) nos Estados Unidos deve impulsionar os ativos de risco.

Ainda, existe expectativa de crescimento robusto nos lucros das empresas brasileiras à frente, acrescenta.

Para completar, a bolsa segue com múltiplos significativamente descontados tanto em relação à média histórica quanto aos pares emergentes.

O Itaú acredita que o posicionamento dos investidores deve aumentar à medida que a Selic chegue a níveis mais baixos.

E a renda fixa?

Além dos ativos da bolsa, na renda fixa, o Itaú segue neutro na classe prefixada e acima do neutro no juro real.

Caso o cenário de pouso suave ou leve recessão se confirme na economia americana, o dólar pode engatar uma trajetória de desvalorização mais clara, o que ajudaria na valorização do real e, consequentemente, em uma queda mais intensa da Selic.

“Neste contexto, continuamos achando que a renda fixa é atrativa, em especial o juro real devido à preservação do poder de compra que esta classe proporciona”, reforça o Itaú.

A carteira local da instituição segue sem alocação em moedas.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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