Bancos

Itaú (ITUB4) mais rentável do que JPMorgan: Bancos brasileiros dominam lista de maiores ROEs

18 abr 2022, 17:16 - atualizado em 18 abr 2022, 17:16
Apesar do resultado positivo,  três dos grandes brancos brasileiros, incluindo Banco do Brasil, Itaú Unibanco e Bradesco tiveram uma queda expressiva no ROE

Um levantamento realizado pela Economática mostrou que os bancos brasileiros lideram a lista de instituições financeiras mais rentáveis do mundo, como base no ROE (retorno sobre o patrimônio).

Entre bancos brasileiros, foram considerados aqueles com ativos superiores a U$$ 100 bilhões em dezembro de 2021.

O banco americano Capital One lidera a lista, com ROE de 20,4%, seguido pelo também americano Ally Financial (com 19,3%) e pelo Santander Brasil (SANB11) (com 18,9%). 

Na quarta colocação está o Royal Bank of Canadá (com 17,3%), seguido pelo Itaú Unibanco (ITUB4) (com 17,3%). 

O JPMorgan está na sexta colocação, sendo o terceiro banco americano da lista (com 16,9%). Na sequência aparecem Banco do Brasil (BBAS3) e Bradesco (BBDC4), com 15,7% e 15,2%, respectivamente.

Veja a tabela

Apesar do resultado positivo, três dos grandes brancos brasileiros, incluindo Banco do Brasil, Itaú Unibanco e Bradesco, tiveram uma queda expressiva no ROE, enquanto os bancos americanos Capital One, Ally Financial, JPMorgan, SBV Financial e a filial brasileira do Santander tiveram uma alta expressiva em relação a 2010.

“A diferença de ROE entre os bancos mais rentáveis e os demais em 2010 era mais distante em termos percentuais, e atualmente (até dez/2021) passaram a convergir para valores aproximados”, conclui a pesquisa.

Além disso, é possível observar que o Itaú Unibanco, o Banco do Brasil e o Bradesco, tinham hegemonia nos três primeiros lugares de 2010 até 2017. Depois apresentaram uma tendência geral de queda e não recuperaram a rentabilidade que tinham em 2010 até o resultado apresentado em dezembro de 2021.

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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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