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Itaú (ITUB4) pagará R$ 23,4 bilhões em dividendos e JCP; veja condições

27 nov 2025, 19:22 - atualizado em 27 nov 2025, 19:34
Itaú ações
(Imagem: Divulgação)

O Itaú Unibanco (ITUB4) aprovou, nesta quinta-feira (27), uma nova rodada de remuneração aos acionistas, que soma R$ 23,4 bilhões entre dividendos e juros sobre capital próprio (JCP), segundo fato relevante enviado ao mercado.

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Do total, R$ 1,868 por ação serão pagos como dividendos em 19 de dezembro de 2025. Já o JCP será de R$ 0,3697 por ação, sujeito à retenção de 15% de Imposto de Renda — exceto para empresas imunes ou isentas —, resultando em um valor líquido de R$ 0,3142 por ação, a ser pago até 30 de abril de 2026.

A base para recebimento será a posição acionária de 9 de dezembro de 2025, com negociação das ações ITUB3 e ITUB4 “ex-direito” a partir de 10 de dezembro. Os valores são iguais para ações ordinárias e preferenciais e complementam proventos já declarados referentes ao exercício de 2025.

Além da remuneração, o conselho do Itaú aprovou o cancelamento de 78,85 milhões de ações preferenciais, equivalentes a R$ 3 bilhões, adquiridas no programa de recompra e mantidas em tesouraria. Não houve redução do capital social.

Com o ajuste, o capital subscrito permanece em R$ 124,06 bilhões, agora dividido em 10,705 bilhões de ações — 5,454 bilhões ordinárias e 5,251 bilhões preferenciais. A alteração estatutária decorrente será votada na próxima Assembleia Geral Ordinária.

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Com o anúncio de hoje, o Itaú confirma a expectativa de parte dos analistas: na semana passada, o Safra disse que projetava R$ 22,5 bilhões em dividendos, um aumento significativo em relação aos R$ 15 bilhões anunciados em 2024.

O comunicado sucede o forte resultado do terceiro trimestre, em que o banco registrou lucro recorrente gerencial de R$ 11,9 bilhões, alta de 11% ante o mesmo período do ano passado.

Para analistas, o banco passa por um momento de virada em sua agenda de eficiência, com metas ousadas para os próximos 3 a 5 anos — incluindo migrar 100% para a nuvem, desativar o “banco antigo” (mainframes etc.) e melhorar em cerca de 10 pontos percentuais a relação custo/receita da operação de varejo.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
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