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Itaú: melhor caminho para sucesso de estratégia digital é a transformação, diz BTG

21 ago 2020, 20:11 - atualizado em 21 ago 2020, 20:11
Itaú (ITUB4)
O Itaú, que tem fechado mais parcerias ultimamente, ainda pode adquirir participação ou comprar uma companhia se isso gerar mais valor aos acionistas (Imagem: REUTERS/Nacho Doce)

Existe um caminho certo para o Itaú (ITUB4) se tornar realmente digital. De acordo com o BTG Pactual (BPAC11), a resposta está na transformação do “velho” banco.

Os analistas Eduardo Rosman e Thomas Peredo reconheceram que a tarefa é árdua, pois demanda uma liderança forte – algo que o Itaú, inclusive, já tem.

“O Itaú sempre focou na criação de valor”, destacaram. “Apesar dos desafios de curto e longo prazo, uma ‘mentalidade de dono’ faz do banco um player especial”.

Mudanças

O BTG realizou uma videoconferência com Milton Maluhy, CFO do Itaú, e investidores locais para discutir sobre as perspectivas de médio a longo prazo da companhia.

De acordo com o executivo, a disrupção do setor de pagamentos foi difícil, mas serviu como um grande aviso para o banco. A empresa reconheceu a necessidade de reorganizar sua estrutura, desta vez centrada no consumidor, e começou a investir mais em tecnologia de ponta para atender de forma rápida e eficiente as necessidades dos clientes.

O Itaú também está reposicionando a estratégia da Rede, mudando a dinâmica de participação de mercado e criando novos hubs. O banco decidiu apostar no crescimento do segmento de pequenas e médias empresas, adotando o conceito “one-stop-stop”, que inclui pagamentos, serviços de crédito e banking.

Quanto a aquisições, o Itaú, que tem fechado mais parcerias ultimamente, ainda pode adquirir participação ou comprar uma companhia se isso gerar mais valor aos acionistas.

Reiterando compra

O BTG reiterou a compra da ação do Itaú, com preço-alvo para os próximos 12 meses de R$ 34.

As perspectivas sobre a empresa estão mais positivas, apesar das incertezas e dos impactos causados pela pandemia de covid-19. Em relação aos pares, o Itaú tem mais espaço para crescer com sua fatia de 50% na XP.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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