Itaú recomenda: Para o segundo semestre, retire WEG (WEGE3) da carteira

Para o Itaú BBA, o papel da WEG (WEGE3) não é uma boa opção para o segundo semestre, conforme relatório divulgado no último domingo (26).

O Itaú está retirando a WEG das recomendações para os próximos seis meses, destacando uma perda de 32,3% desde sua inclusão em setembro de 2021.

“Pensávamos que, como um nome de alta qualidade e líquido, o estoque seria mais defensivo em um cenário macro mais difícil, mas vimos isso sofrendo como a maioria muitas histórias fizeram nos últimos meses”, diz o relatório.

O relatório destaca ainda que o Itaú não enxerga nenhum gatilho para a ação seja reclassificada no curto prazo, pois acredita que os investidores estão preocupados com perspectivas de crescimento mais baixas à frente.

Para o BTG e XP, a perspectiva sobre a WEG é outra

Apesar do posicionamento do Itaú BBA em relação ao papel, na segunda-feira (20), o BTG elevou a recomendação para compra e apresentou um novo preço-alvo estimado de R$ 40 para 2023.

Essa foi a primeira recomendação de compra do BTG para o nome, cuja ação faz parte da cobertura do banco há anos. Para os analistas, a WEG tem uma das melhores histórias de criação de valor dentro do mercado de ações brasileiro.

Também na contramão do BBA, a XP Investimentos reforçou a perspectiva positiva para a empresa. A corretora parte da mesma perspectiva do BTG as ações estão atrativas após a queda das ações em 2022.

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“Embora uma contração dos múltiplos deva ser razoável após o aumento recente das taxas de juros, não vemos os níveis atuais de valuation refletindo as fortes perspectivas de crescimento e spreads de retorno da WEG”, comentam os analistas Lucas Laghi e Pedro Bruno.

Para a XP, a WEG tem um “raro alinhamento de crescimento e retorno”. A corretora tem recomendação de compra e preço-alvo de R$ 45 para as ações.

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