Comprar ou vender?

Itaú, Santander, Bradesco e Banco do Brasil: só duas dessas ações valem a pena

12 abr 2021, 14:46 - atualizado em 12 abr 2021, 14:46
O que você faria? Ação do Banco do Brasil pode subir 37%, mas Inter aconselha a ficar de fora (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

Este será, com certeza, um ano difícil para os grandes bancos listados na Bolsa: Itaú Unibanco (ITUB4), Bradesco (BBDC4), Santander (SANB11) e Banco do Brasil (BBAS3). Pelo menos, essa é a avaliação do Inter Research, em relatório assinado por Matheus Generoso do Amaral e enviado aos clientes nesta segunda-feira (12).

Segundo o analista, “o cenário de incertezas na atividade econômica e das medidas restritivas em relação à pandemia do coronavírus reduziram as expectativas de uma maior retomada para o setor [bancário] no 1T21 ou até mesmo para o 1S21”.

Assim como corporações de outros segmentos, os bancos foram pegos pelo fogo cruzado do risco fiscal que alimenta a desconfiança dos investidores internacionais, que batem em retirada e, por tabela, pressionam o dólar, que pressiona os preços e leva o Banco Central a elevar os juros.

Impacto dos juros

“Maiores taxas também incorrem em maior custo de crédito, o que pode pressionar as margens financeiras (NIM) no curto prazo e também a demanda por crédito”, afirma o Inter Research. Pelo menos, nesse caso, há um alento: a longo prazo, a alta dos juros será compensada por novos contratos de crédito assinados por taxas maiores.

Feitas as contas, o Inter recomenda a compra das ações de apenas dois bancos listados na B3 (B3SA3): Itaú Unibanco e Bradesco. Para o Santander e o Banco do Brasil, a recomendação é neutra. Veja as projeções completas do Inter Research.

Banco Código Recomendação Preço-alvo (R$) Alta potencial*
Itaú Unibanco ITUB4 Compra 33,5 26%
Bradesco BBDC4 Compra 32 27%
Santander SANB11 Neutra 47 24%
Banco do Brasil BBAS3 Neutra 40 37%
*sobre a cotação de 9 de abril

 

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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