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Itaú Unibanco entra na lista das 40 melhores ações emergentes do UBS, mas 4 brasileiras saem

14 out 2020, 14:48 - atualizado em 14 out 2020, 14:56
Itaú Unibanco
Destaque: Itaú Unibanco chamou a atenção do UBS (Imagem: LinkedIn/ Itaú Unibanco)

O UBS atualizou sua carteira recomendada com as 40 melhores ações de empresas sediadas em países emergentes. Para os brasileiros, a novidade é a inclusão do Itaú Unibanco (ITUB4), com 1,9% de peso na carteira. A PagSeguro (PAGS), listada na Bolsa de Nova York, foi mantida na relação.

Em compensação, outras quatro companhias brasileiras deixaram a carteira: IRB (IRBR3), TIM (TIMS3), Banco do Brasil (BBAS3) e Petrobras (PETR4).

O relatório do UBS, obtido pelo Money Times, é assinado por Alexey Ostapchuk, Philip Finch e Bhanu Baweja. A análise não justifica a inclusão do banco brasileiro, nem a exclusão das outras empresas.

No geral, o trio afirma que buscou recalibrar a carteira para reduzir sua exposição a setores que estavam super-representados, além de incorporar ações com bom potencial de crescimento no mundo pós-pandemia de coronavírus.

Desempenho

A carteira das 40 melhores ações emergentes do UBS vem se descolando do MSCI EM, o índice que representa as bolsas de valores de países em desenvolvimento. Segundo o banco suíço, desde abril de 2018, o portfólio já rendeu 12,8% mais que o MSCI EM.

UBS
Boca de jacaré: carteira de ações emergentes do UBS está se descolando do MSCI EM (Imagem: REUTERS/Arnd Wiegmann)

A importância relativa do Brasil, contudo, é pequena. As duas ações que representam o país compõem 3,7% do portfólio. Trata-se do mesmo peso dado ao México, Rússia e Polônia.

Isso coloca o Brasil na faixa neutra da carteira, isto é, as perspectivas de nossas ações não são tão boas, a ponto de o banco recomendar apostar mais dinheiro que a média nelas, e nem tão ruins para que fiquemos no fim da fila.

A China é a grande estrela da carteira, com 14 ações e peso de 43,3%, seguida pela Coreia do Sul, com 15,3% de peso.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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