Itaúsa (ITSA4): Bradesco BBI reduz preço-alvo da ação após incorporar XP

O Bradesco BBI reduziu o preço-alvo para a ação da holding Itaúsa (ITSA4) ao final de 2022 em 19%, para R$ 13, após atualizar a projeção sobre empresas investidas e incorporar os números da XP Investimentos. 

O valor ainda representa um potencial de valorização de 39% – a ação caía 0,21% nesta quarta-feira (18), a R$ 9,30, acumulando uma alta de 3,1% neste ano.

O novo preço-alvo é estabelecido pelo BBI após a Itaúsa reportar lucro líquido de R$ 3,7 bilhões no primeiro trimestre de 2022, aumento de 68,5% na base anual. O retorno sobre o patrimônio (ROE) médio subiu 7,4 pontos percentuais no trimestre, para 22,6%.

“Nossa avaliação pelo modelo de soma das partes (SOTP) reflete o preço-alvo do Itaú de R$ 32, da Dexco de R$ 16, da Alpargatas de R$ 45 e XP de US$ 29”, disse o banco em relatório assinado por Gustavo Schroden e Maria Clara Negrão.

Desconto maior sobre Itaúsa

Os analistas do BBI contam que ainda aumentaram o valor de “desconto justo” da Itaúsa para 20%, ante 15%, “amplamente em linha com a média histórica”. “Como resultado, atingimos um valor de soma das partes de R$ 141 bilhões, o que implica o valor econômico da Itaúsa em R$ 113 bilhões”.

Para o BBI, a Itaúsa é negociada com desconto SOTP de 23,3%, 2,45 p.p. acima da média histórica de 20,9%. O banco avalia que a empresa tem um ponto de entrada “mais atraente” em relação ao Itaú (26,5% de potencial de alta).

No primeiro trimestre, a holding vendeu 2,14% do capital da XP (12 milhões de ações Classe A), o que impactou o resultado em R$ 1,1 bilhão, líquido de impostos, e elevou o caixa da companhia em R$ 1,8 bilhão. A Itaúsa ainda tem 11,51% da XP.

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