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Itaúsa (ITSA4) passa por ‘vale’ em dividendos; hora de comprar ação?

05 dez 2022, 10:24 - atualizado em 05 dez 2022, 10:26
Itaúsa
Historicamente, a Itaúsa distribuiu 40% do seu lucro em dividendos. (Imagem: Itausa)

A Itaúsa (ITSA4) passa por um “vale”, com dividendos em valores mais baixos do que a média histórica, e deve continuar a distribuir menos proventos, segundo o CEO da companhia, Alfredo Setubal, notaram analistas.

O posicionamento da empresa decorre de maiores investimentos que as companhias na qual a Itaúsa detêm participação têm feito. O Itaú também está distribuindo menos dividendos porque a carteira de crédito está crescendo, disse o CEO.

“Setubal disse que um menor rendimento de dividendos se justifica por um bom motivo: os acionistas precisam entender que a contrapartida de um fluxo de caixa momentaneamente menor é um crescimento mais forte do patrimônio da holding”, comentou o BTG Pactual, em relatório assinado por Eduardo Rosman e equipe.

Historicamente, a Itaúsa distribuiu 40% do seu lucro em dividendos ou juros sobre capital próprio. Hoje, esse percentual está mais baixo. Para a Empiricus, os menores proventos da holding justificam uma preferência pela ação do Itaú Unibanco (ITUB4) no curto prazo.

A casa de análises, em relatório assinado por Larissa Quaresma, disse que o banco deve ter um payout maior e destacou que a companhia tem modelo de negócios mais defensivo para um momento de desaceleração econômica, “quando comparado às demais investidas do conglomerado, principalmente Alpargatas (ALPA4) e XP (XP)”.

Para além dos dividendos da Itaúsa

Entre as principais posições da Itaúsa, o Itaú deve apresentar forte crescimento em carteira de crédito e investimentos acelerados no digital, disse o BTG.

A Alpargatas dará continuidade à sua estratégia de internacionalização, impulsionada pela compra da Rothy’s no ano passado.

“Setubal disse que a XP é um ativo não essencial para a Itaúsa, já que sua exposição ao setor financeiro deve ser limitada ao Itaú, o que significa que continuará vendendo ações da XP em 2023, com os recursos sendo usados principalmente para reduzir a dívida da holding”.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
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Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
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