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Itaúsa (ITSA4) pode aumentar dividendos a depender de um cenário; veja qual

12 ago 2025, 12:17 - atualizado em 12 ago 2025, 12:18
Itaúsa
Segundo a CFO, Priscila Grecco, existe a possibilidade de pagar mais dividendos (Imagem: Reprodução)

A Itaúsa (ITSA4), famosa por seus dividendos, não deixou seus investidores na mão no segundo trimestre. Na noite da última segunda-feira, a holding pagou mais uma rodada de R$ 2 bilhões.

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E a empresa pode não parar por aí. Segundo a CFO, Priscila Grecco, existe a possibilidade de pagar mais dividendos à medida que reduz custos e o fluxo de caixa do setor financeiro aumenta.

Ao todo, a Itaúsa investe em seis empresas, entre elas Alpargatas (ALPA4), Dexco (DXCO3), Motiva (MOTV3) (antiga CCR), Aegea, Copa Energia, NTS (transportadora de gás) e, principalmente, o Itaú Unibanco (ITUB4), que representa sua maior participação e de onde vem a maior parte dos dividendos.

“O fluxo de caixa do setor não financeiro vem crescendo nos últimos anos. As perspectivas são bastante positivas para os próximos anos. Existe a perspectiva do fim do PIS e da Cofins em 2027, o que muda bastante o cenário de fluxo de caixa para os próximos anos”, afirmou Grecco em teleconferência de resultados.

Apesar disso, será necessário que a companhia consiga remunerar os custos da holding, que devem cair consideravelmente com o fim da ineficiência fiscal.

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“Trata-se, essencialmente, da despesa administrativa e do que se observa de despesa financeira, que também tem se reduzido bastante por conta de todo o pré-pagamento de dívidas e da estratégia de refinanciamento”, disse.

Sem grandes investimentos no momento, a empresa trabalha para reduzir o endividamento. No segundo trimestre, as despesas administrativas totalizaram R$ 42 milhões, queda de 8%, reflexo de iniciativas de eficiência que reduziram gastos com garantias de processos judiciais e fornecedores.

Em contrapartida, o fluxo de dividendos vem aumentando.

No primeiro semestre, a Itaúsa aprovou R$ 2,7 bilhões (ou R$ 0,25 por ação), crescimento de 47% em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo dividend yield de 9,8% e payout de 36%.

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“Acredito que teremos condições, sim, de começar a repassar parte desse fluxo que hoje retemos, proveniente do setor não financeiro”, concluiu Grecco.

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
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