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Itaúsa (ITSA4): Quanto podem render os dividendos até 2025, segundo Safra

10 abr 2024, 16:25 - atualizado em 10 abr 2024, 20:25
Itausa
Safra revisou preço-alvo da Itaúsa para cima após ircopo(Imagem: Itaúsa/Divulgação)

O Safra revisou o preço-alvo da Itaúsa (ITSA4) de R$ 11 para R$ 12,5, potencial de alta de 22% em relação ao último fechamento, mostra relatório publicado na terça-feira (09).

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Além disso, o banco traçou as perspectivas de dividendos para os próximo anos. Segundo o analista Daniel Vaz, que assina o relatório, os rendimentos podem chegar a 8,9% em 2024 e 9,7% em 2025, com o papel sendo negociada a 7,1x P/E (preço sobre o lucro) para 24′ e 6,4x  para 2025′.

“Ajustamos nosso preço-alvo para R$ 12,50, incorporando o preço-alvo de suas subsidiárias, incluindo Itaú (ITUB4), Alpargatas (ALPA4) e CCR (CCRO3), conforme orientação dos analistas do Safra”, explica.

O analista lembra ainda que apesar do desempenho robusto do Itaú e dos bons resultados da NTS, Aegea e Copa Energia, as condições macroeconômicas impactaram as empresas relacionadas ao consumo Dexco (DXCO3) e Alpargatas, especialmente devido à baixa demanda.

“Para o futuro, há um pouco mais de otimismo, já que as taxas de juros estão caindo. Nossas novas projeções de resultados são de R$ 14,800 bilhões (ROE de 17,4%) e R$ 16,336 bilhões (ROE de 18,2%) para 2024 e 2025, com crescimento de 5% e 10%, respectivamente”,

Itaú ou Itaúsa?

O Safra diz, por outro lado, que o desconto não é tão grande (21,8%) para o banco preferir a Itaúsa ao Itaú.

Ademais, espera-se que as discussões sobre as possíveis mudanças nos juros sobre o capital próprio voltem a ocorrer apenas em 2025.

“Portanto, não deve haver gatilhos relevantes para reduzir a percepção do desconto justo neste momento”, completa.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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