Mercados

Ibovespa (IBOV) abre de lado, com Casas Bahia (BHIA3) no radar: 5 coisas para saber antes de investir hoje (29)

29 abr 2024, 10:18 - atualizado em 29 abr 2024, 10:18
ibovespa
Ibovespa abre primeiro pregão da semana sem direção definida, com Casas Bahia no radar dos investidores (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta segunda-feira (29) em leve alta, avançando 0,12%, a 126.680 pontos, por volta das 10h10. No último pregão, o índice subiu com o mercado mais otimista e tomando mais risco, refletindo o IPCA-15.

  • Os balanços do 1T24 já estão sendo publicados: receba em primeira mão a análise dos profissionais da Empiricus Research e saiba quais ações comprar neste momento. É totalmente gratuito – basta clicar aqui


O dólar caía frente ao real logo após a abertura desta segunda, dando sequência a perdas recentes em linha com a fraqueza da divisa norte-americana no exterior, com os mercados à espera da decisão de política monetária do Federal Reserve.

Day Trade:

Radar do Mercado:

5 assuntos que podem mexer com o Ibovespa nesta segunda (29)

Ibovespa terá semana mais curta

O Ibovespa (IBOV) terá uma folga bem no meio da semana, devido ao Dia do Trabalho no dia 1º de maio, feriado nacional.

Já lá fora, a quarta-feira (1) será marcada por mais uma reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês). A expectativa é de mais uma manutenção da taxa de juros no atual intervalo de 5,25% e 5,50%.

Contudo, reação à reunião no Brasil só será sentida no pregão de quinta-feira, visto que os mercados domésticos estarão fechados.

A semana será marcada ainda pela divulgação de resultados financeiros significativos, com Santander na terça-feira (30) e Bradesco na quinta (2).

Fed controla humor dos investidores

O feriado do Dia do Trabalho, na quarta-feira (1º) não é motivo para o Federal Reserve mudar a sua agenda de reuniões.

O mercado aguarda ansioso para a próxima reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), que acontece justamente no dia de folga do Ibovespa. A expectativa é de mais uma manutenção da taxa de juros no atual intervalo de 5,25% e 5,50%.

No início do mês, o presidente do Fed, Jerome Powell, alertou de que o banco central americano precisará ter mais confiança nos dados econômicos do país para começar as reduções.

“Os dados recentes claramente não nos deram maior confiança e, ao invés disso, indicam que é provável que demore mais tempo do que o esperado para alcançar essa segurança”, disse Powell.

inflação nos Estados Unidos aumentou moderadamente em março, com o Índice de Despesas de Consumo Pessoal (PCE) subindo 0,3% no mês passado, segundo os dados divulgados na sexta-feira (26). Nos 12 meses, a inflação aumentou 2,7%, depois de avançar 2,5% em fevereiro.

O analista da Empiricus Research, Matheus Spiess, pondera que a última semana foi concluída com uma redução nas preocupações do mercado acerca da política monetária do Fed, após a divulgação do índice PCE de março, que veio conforme as expectativas e apresentou um cenário mais ameno do que o aumento observado no trimestre.

“Embora o panorama geral permaneça desafiador, com a reunião do Fed prevista para esta semana (quarta e quinta-feira) projetando um tom mais contracionista (“hawkish”), iniciamos esta nova semana em uma base relativamente mais estável”, avalia.

Casas Bahia (BHIA3) anuncia plano de recuperação extrajudicial

A Casas Bahia (BHIA3) anunciou que fez um pedido de recuperação extrajudicial, segundo comunicado enviado ao mercado na noite do último domingo (28). A dívida soma R$ 4,1 bilhões e possui apoio dos seus principais credores: Bradesco e Banco do Brasil.

O plano estabelece o alongamento da dívida da companhia que antes era de 22 meses para 72 meses, além de uma renegociação dos juros pagos. Outro ponto é um período de carência de 24 meses para começar a pagar os juros e de 30 meses para iniciar o pagamento principal.

Uma possibilidade apresentada pelo plano também é conversão de parte da dívida com os credores em participação na empresa.

Quero-Quero (LJQQ3) lucra R$ 54 milhões no 1T24 e reverte prejuízo

Lojas Quero-Quero (LJQQ3) divulgou lucro líquido de R$ 53,9 milhões no primeiro trimestre de 2024 (1T24), mostra o balanço publicado na sexta-feira (26). Com isso, a empresa reverteu o prejuízo de R$ 22,4 milhões do primeiro trimestre de 2023.

O lucro líquido da companhia foi influenciado positivamente pelo reconhecimento de créditos tributários no último trimestre. Mesmo excluindo esses efeitos, o prejuízo líquido ajustado apresentou melhora frente ao mesmo período do anterior, destaca a empresa.

Excluindo os impactos do SOP, os efeitos do IFRS-16 e itens não-recorrentes, a companhia contabilizou um prejuízo líquido ajustado de R$ 13,4 milhões no trimestre.

  • A temporada de balanços do 1T24 já começou: receba em primeira mão a análise dos profissionais da Empiricus Research e saiba quais ações comprar neste momento. É totalmente gratuito – basta clicar aqui. 

Hypera (HYPE3) tem alta de 15% no lucro líquido do 1º trimestre

A Hypera (HYPE3) teve crescimento de pouco mais de 15% nos lucros do primeiro trimestre do ano (1T24), conforme relatório de resultados da companhia divulgado na sexta-feira (26).

O lucro líquido das operações continuadas do grupo farmacêutico somou R$ 391,5 milhões no trimestre encerrado em março, alta de 15,4% frente ao mesmo período de 2023, enquanto o lucro líquido, por sua vez, subiu 14,6% ano a ano, para R$ 388,9 milhões.

A receita líquida da companhia, que detém marcas de medicamentos como Dramin, Buscopan, Coristina e Neosaldina, avançou 7,6% no período, para R$ 1,83 bilhão, em movimento atribuído pela empresa ao “crescimento recente do sell-out no varejo farmacêutico”.

“A expansão do sell-out é resultado sobretudo do desempenho positivo em ‘skincare’, produtos de prescrição e similares nesse trimestre”, destacou a companhia em balanço.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) das operações continuadas apurado foi de R$ 647,8 milhões no trimestre, alta de 10,2% na comparação anual, com expansão de 0,9 ponto percentual da margem Ebitda.

O analista Fernando Siqueira, da Guide Investimentos, pondera que, apesar de a companhia ter apresentado bons resultados, mantém uma visão de cautela, tendo em vista os riscos associados à reforma tributária.

*Com informações da Reuters 

Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Foi redatora na área de marketing digital por 2 anos e ingressou no Money Times em 2022.
Linkedin
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Foi redatora na área de marketing digital por 2 anos e ingressou no Money Times em 2022.
Linkedin
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.